Prosa Poética
Na periferia do silêncio pernoitam uma
Vastidão de olhares súplices reflectindo
Um pulsante lamento, presumo eu, embebedando
Saudade quase genética
Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 24 May 2017
Percorri muitos caminhos
Subi todas as estradas do silêncio
Banais lembranças alimentaram
Faúlhas de esperança marginal
Embriagando as noites com nossas
Solidões aventureiras e fraternais
Coei a luz que desarrumou a
Cartel das cumplicidades
Autor: Frederico De Castro on Monday, 22 May 2017ARANHA
Autor: Madalena on Monday, 22 May 2017ARANHA
jA ESTOU A TANTO TEMPO SEM AMAR.
JÁ TEM TEIA DE ARANHA NO LUGAR.
VOCÊ VEM DAR UMA FAXINA?
EU POSSO TE PAGAR!
ENTENDA COMO QUISER,
É TEIA DE ARANHA DE MULHER.
VOCÊ SABE TRABALHAR NESSE NEGÓCIO?
ENTÃO DÁ UMA FAXINA NESSE TROÇO!
Madalena Cordeiro
La Pioggia
Autor: Frederico De Castro on Saturday, 20 May 2017
Assim desarrumei o tempo
Coei cada pedacinho de silêncio esmaltando
A delicadeza do ser rolando ladeira abaixo,
Fazendo deste verso a proeza da esperança retida
Numa pletórica palavra desaguando com tanta gentileza
Trepida o silêncio pela madrugada
Tento saber...
Autor: Frederico De Castro on Thursday, 18 May 2017Ecos da alma
Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 17 May 2017No rigor da solidão
Autor: Frederico De Castro on Sunday, 14 May 2017In loco
Autor: Frederico De Castro on Thursday, 11 May 2017
Veladas deixei tuas lágrimas quando o céu se cobriu de
Prantos bêbados e apaixonados deixando aquele fugidio
Minha Senhora
Autor: João Alípio aka... on Wednesday, 10 May 2017Senhora minha sombra coberta de escuridão
Voz uniforme, gerada num vazio tão conservador de vários tormentos passados
Os ossos que se partiram agora encontram-se reduzidos a pó, o sangue derramado seco na terra
O corpo há muito queimado pelo sol de uma senhora outrora coberta de escuridão
Espinhos cravados na pele há muito morta
Uma criatura que habita na sombra, bestializada em puro instinto arranca a sua pele convertendo-se num monstro desumanizado