ONDE NASCE UMA POESIA SEMPRE COMO POESIA VIVERÁ
Autor: danieldenani on Sunday, 16 March 2014Não me venhas de teu mundo que fulguras de anil
Pretendendo que eu vislumbre esse teu cântico naufrágio
Ao som das vozes tão vorazes que soletram nosso adágio
E por fim se dilaceram como um verbo mais senil
Não me digas que é honesto o teu folclórico sufrágio
Nem imponhas ao bom grado o que de fato seja vil
Velejando as correntezas que espargem cantos mil
Que não trazem mesmo nada e nem se alinham em presságio
Não me digas que é certeza o que não tem explicação