Tristeza

Há quem...

Há quem pensa que adivinho cada verso
Diga-os alma minha complexa
Tenho Deus, Salomão e Camões no que faço
Nenhuma arte minha é brecha...
O pouco que sou; muito mereço

Há quem pensa que de igual modo
Espojo-me pela poesia
Há quem fecunda tamanho engodo
Com sabor de azia...

Na medida que vou; um de mim
ofereço

António Vicente Aposiopese

NOSSO MEDO

NOSSOS MEDOS

Nas primeiras horas de vida,
Surge um sentimento natural.
Como um mecanismo de defesa contida.
O medo algo tão real.

Quem quando criança,
Nunca teve medo?
De ficar sozinho no escuro,
De andar de bicicleta,
E cair tão cedo.

Quem nunca teve medo?
De cair de um para queda.
Sem saber aonde vai ser sua queda.
Sentir medo é natural,
É um sinal de alerta.
Onde a vida se desperta.

A REVOLTA DO POVO

A REVOLTA DO POVO

A marcha dos inconformados,
Chega ao Brasil tão iluminado.
Uma revolta contra a inércia dos governantes,
Onde falta tudo nessa nação protestante.
Onde os recursos são,
Para o futebol e para o carnaval.

Agora o barulho vai ser muito maior,
Porque o Brasil cansou de levar a pior.
Onde as ruas esburacadas,
É o sinal que eles não estão fazendo nada.
Nas demais cidades brasileiras dessa estrada.

O CLAMOR DO POVO

O CLAMOR DO POVO

O clamor do povo,
Pelas ruas do Brasil.
Uma nação,
Cheia de insatisfação.
Onde o povo pede mais atenção,
Querendo ver a sua negociação.

Onde o sonho delirante,
Só é visto pelos governantes.
E a esperança do Brasil,
É de uma lembrança tão frustrante.
Onde o governo debocha os brasileiros,
No país de oportunistas cheios de mensaleiros.

Homenagem a Floripes III

Não importa se seus olhos estão fechados,
Para mim eles estão abertos.
Não importa se não posso te tocar mais
Toda noite te toco em meus sonhos.

Sei que da sua boca não ouvirei mais nada
Mas meu coração gravou sua voz.
Não importa quantas lágrimas eu derrame
Eu sei que não pode mais ve-las.

Não importa se você se foi
No meu coração você continua viva.
Quando eu dizia que te odiava não era verdade...

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