BÊBADOS DE NÓS MESMOS
Autor: MARCELO CORDEIR... on Saturday, 10 March 2018
A ansiedade por estar ao teu lado resseca-me a boca
Inquieta-me os nervos
Escraviza meus sentidos
VOZ DO MEU ESTRIBILHO, MELODIA DA MINHA CANÇÃO
Autor: MARCELO CORDEIR... on Saturday, 10 March 2018
Passei árido pelas vielas maquiadas dos guetos
Desfilei sequioso pela avenida das conveniências
Transmutei-me em laboratório dos mais lascivos e incongruentes sentimentos
ÀS TUAS CORES, TODOS OS MEUS PECADOS
Autor: MARCELO CORDEIR... on Saturday, 10 March 2018
Desrespeitosamente tomo teu corpo
Em contraponto, toda tua euforia resta, então, liberta
Eclodem, nuas, todas as tuas cores
ANTES DE MIM, DEPOIS DE TI
Autor: MARCELO CORDEIR... on Saturday, 10 March 2018
Jamais negar-te-ia mesmo que um frugal afago
Se, à visão do teu sorriso,
O que fora tua mera expectativa
Sacramentou-se em definitiva sentença.
POR TEU DIVINO VERBO
Autor: MARCELO CORDEIR... on Saturday, 10 March 2018
Por teu divino verbo
Sigo ao sabor do teu rastro;
A natureza me dá sua bênção
Me conduz à sagrada safira
NO RELEVO DA TUA PELE
Autor: MARCELO CORDEIR... on Friday, 9 March 2018
Meu monograma, já em relevo na tua pele
Traduz a frequência com a qual minha boca te visita
Dá conta de quão peculiar me é teu corpo,
Do átrio à cama,
CÚMPLICE DO TEU DESVELO
Autor: MARCELO CORDEIR... on Friday, 9 March 2018
Se me tens como resposta às tuas mais contundentes perguntas
Impulsionado pela combustão emocional que de mim flui
Tenho-te, por meu turno, como escopo imaterial.
REFÉM DO TEU CORPO, SENHOR DA TUA CANÇÃO
Autor: MARCELO CORDEIR... on Friday, 9 March 2018
Se o teu olhar dita o tom do meu dia
À noite, propositalmente vario vigorosamente o meu compasso
Pra fazer da minha inesgotável caçadora
NAS TUAS ENTRELINHAS, NAS MINHAS SENSAÇÕES
Autor: MARCELO CORDEIR... on Friday, 9 March 2018
Se o meu sorriso indissimulável reflete o teu semblante afortunado
As tuas vigorosas inflexões têm o meu sabor sedimentado;
Talvez porque nas tuas entrelinhas irreverentes
AO TEU QUILATE, TODO O MEU DESPUDOR
Autor: MARCELO CORDEIR... on Friday, 9 March 2018
Quando teus olhos aflitos me passeiam
E tua boca irrequieta se contorce
Ávida por ser preenchida;
Quando tua língua outrora escondida