Pó
Autor: Asia Douglas Allen on Wednesday, 31 January 2018Há uma inocência guardada
no teu respirar
no coração pendurada
marcada com vagar
que se esconde negra e só
e com o passar dos anos vira pó.
Há uma crença
Infundada no material
Que nos rouba a presença
Festeja com o banal
E cresce só
Para que um dia vires pó.
Há saudade que não fica
De quem nos abandonou
Da raiva que se estica
Pela dor que nos marcou
E caminhas só
E o amor virou pó.
Há amor sozinho em ti
O Poeta
Autor: Paulo Fernandes on Wednesday, 31 January 2018O poeta nunca desiste,
Porque mesmo por vezes triste,
Ele liberta em palavras
Como se fossem as suas armas.
Numa pura alegria das rimas
Com as quais animas
Ou com a emoção dos versos
Que vão aos sentimentos submersos
Da tristeza poética,
Que por vezes torna romântica
Num jogo simplesmente complexo
Que para alguns não tem nexo,
Mas para outros muito vale.
É esse o papel do poeta:
Lutar contra esse mal
De dizer que poesia nada vale,