Adeus fado adeus guitarras

Adeus fado, adeus guitarras
Adeus fadistas amigos,
Eu vou deixar de cantar
Vou deixar o que mais gosto
Mas não posso continuar.
Porque já passei da idade
Porque não me fica bem.
Alguém me pensa travar...
Eles não pensam nem sabem
A vida que a gente tem
Quando começa a cantar.
E neste fado que eu canto,
Quero bem alto dizer
Neste tom tão magoado...
Quando a minha voz levanto

Fui pedir perdão a Deus

Fui pedir perdão a Deus
 
Sim, pelos pecados meus
E jurei não mais pecar.
Ajoelhei perante a cruz
Rezei, rezei a Jesus...
E depois pus-me a chorar.
 
Chorei tanto, tanto, tanto,
Que em lágrimas de pranto,
Para ali fiquei esquecida.
Até de mim senti pena
Por me sentir Madalena,
Madalena arrependida.
 
Ó meu Deus,
Ó meu Senhor
Perdoai os meus pecados

Hoje é o dia da mãe poema de Maria Carmo

 
Hoje é o dia
É o Dia da Mãe,
O dia mais bonito
Que toda a gente tem.
Hoje é o dia
É o dia lembrado
Por isso neste dia
Eu canto este fado.
Hoje é o dia
Que aqui no meu país
Peço a todos os filhos
Que façam o que eu fiz:
Que se lembrem de sua Mãe querida
Que nos deu muito amor
Durante toda a vida.
Hoje é o dia
Que nunca esquecerei

Poema para o homem

 
Porque será que se escreve
Tantas canções à mulher?
Pois o homem também gosta
De as ouvir quando quer.
 
Deus pôs no peito do homem,
Um coração para amar...
Nunca se deita no leito
Sem sua esposa beijar.
 
O homem sofre também
Vendo sua esposa sofrer,
Por vezes vai para o álcool
Para sua mágoa esconder.
 
O homem é igual
À santa imagem de Deus

Aurora

Houve há dias desfolhada
Na casa do Zé Ninguém,
Foi toda a rapaziada
De lá do Sr. d’ Além
Foram nossos namorados
E raparigas de fora,
E lá faltou a Aurora.
 
Refrão
 
Aurora
Que beleza de mulher,
Ó Que linda rapariga
Por isso todos te querem
Mas tu não vais na cantiga.
 
Quem encontrar um Milho Rei,
Na eira será rainha
Dá um beijo na boquinha

Ribeirinha grande

 
 
Junto à ribeirinha grande
Vive um casal de velhinhos,
Tão felizes, tão contentes,
Vivem cheios de carinhos.
 
De manhã vão para o campo,
Buscar couves para o caldinho,
Depois dão comida ao gado
E vão à adega buscar o vinho.
 
Vão para a mesa comer o caldo
E beber o seu copinho,
E não falta lá no prato
Um pedaço de toucinho.
 
À tarde vão para o campo

Meu porto gosto de ti poema de Maria Carmo Borges

 
 
 
Meu Porto gosto de ti
Tens beleza, tens encanto.
Dentro da Igreja, da Sé
Eu a Deus rezo e canto.
 
Tuas casas tão velhinhas,
Fazem lembrar a mocidade
Lindas moças nas janelinhas
Havia alegria e humildade.
 
Teu rio Douro é tão lindo
De noite iluminado,
Companheiro lá vai indo
A ouvir cantar o fado.
 
Em desporto és muito belo,

Andamos de mão dada

Minha como tu eras Com as tuas qualidades Coisa assim eu nunca vi Tudo quanto me fizeste O carinho que me deste Eu nunca o esqueci. Tu partiste para o Céu, Foi Deus que quis assim... Tu eras dele e não minha. Minha Mãe como me lembro, De tudo quanto passei Abandonada, sozinha. Só Deus sabe, mãe querida, Isto é a realidade De tudo que estou a falar, Tu no Céu, junto a Deus, Estás cheia de alegria Ao ouvires o meu cantar

Andamos de mão dada

Minha como tu eras Com as tuas qualidades Coisa assim eu nunca vi Tudo quanto me fizeste O carinho que me deste Eu nunca o esqueci. Tu partiste para o Céu, Foi Deus que quis assim... Tu eras dele e não minha. Minha Mãe como me lembro, De tudo quanto passei Abandonada, sozinha. Só Deus sabe, mãe querida, Isto é a realidade De tudo que estou a falar, Tu no Céu, junto a Deus, Estás cheia de alegria Ao ouvires o meu cantar

Eu te peço meu bom, JESUS

 
Meu Bom Jesus 
Eu te peco com amor 
E com muita devoção
Dá-me a tua grande 
Ajuda neste mundo 
Tão ingrato de ajudar
O meu irmão 
 
Nos lutamos por a vida 
E também por o pão 
Para podermos viver
Mas sem a tua ajuda
O meu Deus o meu 
Senhor nada podemos fazer
 
Ó meu Jesus eu sinto em mim
Que tu me das um grande amor

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