o cais sereno
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 14 November 2017o fantasista atravessa o sustento para verter os delírios que o acalentam nos socalcos da bestialidade com traumatismos que exterioriza pela garganta da reflexão.
o fantasista atravessa o sustento para verter os delírios que o acalentam nos socalcos da bestialidade com traumatismos que exterioriza pela garganta da reflexão.
Quem me dera a admiração de lhes
dirigir-se até mim,
tão somente me olhaste com vigor,
não para o que jás forjado,
simplesmente para aquilo que sou.
Todavia meu espírito se alegra,
outrora chorava,
pelo erro escolhido,
me pesaste.
A palavra de um tolo,
soa como um alarde,
a palavra de um sábio,
ecoa pela eternidade.
Quem me dera, me olhaste com vigor,
não para o que jás forjado,
mas, somente para aquilo que sou.