o cais sereno
Autor: António Tê Santos on Thursday, 26 October 2017as emoções ataviam-se em trilhos conspícuos delimitando os odores da imperfeição; tilintam contexturas que ultrajam quando bradam as peripécias mundanas; restringem as brenhas que fincam as minhas narrativas.
Sonho de Amor
Autor: Paulo Fernandes on Thursday, 26 October 2017Só Aquilo que me Faltava!
Autor: André Claro on Thursday, 26 October 2017
Tem uma pálida luz do sol
Em meu leito,
Que parece que se esfria mais
Quando toco no gélido papagaio
Sob a coberta fina,
Um verdadeiro lençol.
As Pedras presas em meus rins
Continuam doendo
E não descem por nada!
Tenho a arrogância
Dum enfermeiro do dia,
A doçura das enfermeiras da noite.
Dou uma olhada pela janela,
Imagino o pátio lá embaixo.
Sinto saudade de casa, dos outros,
Dos meus oito gatos, dos amigos,
Até do irritante som alto no vizinho,
Das coisas pras quais eu prestava,
Pois agora estou impotente,
Poesias!
Autor: DiCello Poeta on Wednesday, 25 October 2017ver
Autor: Emanuel Mourão on Wednesday, 25 October 2017Será a ver que o futuro nos trará uma nova linguagem própria?
Será?
A palavra, todas, se sustentam!
Ver?
Que num jeito meio perdido:
O céu a deixar de ser escuro:
Futuro?
Nos ensinará!
Trará?
Uma vontade própria:
Linguagem,
Própria!
Será que se sustentam?
Jeito assumido!
Trará um futuro?
A linguagem será!
O que nos ensinará?
Linguagem:
O céu ainda escuro,
Um futuro ainda por ver,
São os abraços que nos alimentam:
Embriagado!!!!
Autor: DiCello Poeta on Wednesday, 25 October 2017Brasil!!
Autor: Felipe Messara on Wednesday, 25 October 2017Brasil, pô Brasil!!
Aconteceu debaixo do céu anil
Uma bala de fuzil, e ninguém viu?
Ééé Brasil...
Brasil de sumiu, de não viu, de fingiu
De mentiu, que fugiu, com fuzil a mil.
E o civil se mata para comprar Bombril e Rivotril
Na casa que construiu.
Ééé Brasil... Por que Brasil?
Orgulho ser Brasileiro, vivo num chiqueiro
Não tenho dinheiro, não uso chuveiro
Não compro carro, não tenho sapato
Me resta o gato para salvar o descaso.
Ééé Brasil... Por que Brasil?
Maluquez
Autor: Felipe Messara on Wednesday, 25 October 2017Não sei o que fazer
Não sei quem quero ser
Tenho medo de arrepender
Do caminho que escolher
O mundo dá voltas
Internamente só revoltas
Cada dia uma calota
Esconde a cara torta
Sigo fingindo
Que está tudo tranquilo
Esperando o destino
Realidade paralela
Pintada em aquarela
Viajem sem sequela
Satisfação verde amarela
O que sei é viver
Esperando o que possa acontecer
Não me cabe mais sofrer
Só me resta aprender