Despedida
Autor: Maria Helena Co... on Saturday, 30 September 2017
Porque será que queremos bem junto de nós aquilo que nos satisfaz?
Porque assim somos felizes?
Será que toda a gente o faz?
Que a luz mantenha as suas matizes!
Queremos?
Bem: sustentos, o maior assunto!
Junto,
De punho no que escrevemos!
Nós!
Aquilo que somos sós!
Que é assim que nos torna capaz!
Nos piores momentos:
Satisfaz
Porque a luz tem as suas matizes:
Queremos!
Momentos!
Em que somos felizes:
Sustentos?
Toda a gente o faz!
Sentado na calçada,
Reconheço todos que passam.
Alguns nunca voltam,
Outros estão muito animados,
Muitos, nervosos ou impassíveis,
Todos me são familiares.
Nas suas costumeiras idas e vindas,
Às vezes me jogam uma moeda,
E nem percebem,
Muito menos me reconhecem.
A cidade, de novo, é pequena,
Fui embora, mas voltei,
Depois de alguns meses.
Nem minha filha — nem minha esposa
Sabe que quem está ali, à paisana,
É aquele por quem elas muito procuram.
Aliás, não procuram por mim,
Será mesmo necessário sentirmo-nos vinculados a um restrito sentido nesta vida terrena?
Será a nossa estrada serena?
Mesmo como está escrito!
Necessário,
Sentirmo-nos!
Vinculados?
A este modo ordinário?
Um dia de tons amarelados!
Restrito:
Sentido?
Nesta sina singirmo-nos:
Vida,
Terrena!
Será como está escrito?
Sentirmo-nos!
Estrada de modo ordinário,
Vinculados!
Um dia: restrito!
Vida?
Como estrada serena,
Dia necessário!
Sei que o meu Senhor em breve ira voltar
Nas nuvens com ele vou encontrar
Eu vou voar, vou voar além da eternidade.
Um novo mundo eu vou conhecer
Com o senhor para sempre vou viver
Vou morar numa linda cidade
Você que sonhou com uma morada bonita
E ainda nessa vida
Não conseguiu construir
O senhor tem Lá na cidade de ouro
Uma morada guardada para ti
Olhe para o alto e adore o Senhor
Tenha certeza que um dia ele vai vir
Nas nuvens ele vai aparecer
E vai se lembrar de você