pecar

Qual será o maior pecado que ainda nos resta cumprir nesta maldição?

 

Qual poderá ser a pior tentação?

Será decerto desistir!

O objectivo não criado,

Maior que qualquer manual:

Pecado!

Que se torna vida e sensação,

Ainda que não esteja contado,

Nos versos, outros sem igual,

Resta o tempo, bem passado:

Cumprir!

Nesta e em qualquer outra simulação,

Maldição!

 

Qual Pecado?

Manual,

Tentação,

Tempo contado,

Sensação!

Sem igual.

Resta cumprir,

Procurei Por Deus

Deus há muito tempo estou te procurando
Olhava para o infinito e não te via
Muitas vezes pensei que não existias
Vagava pelas ruas tentando te encontrar
Desesperado e só eu vivia a chorar
Procurei nos templos e religiões
Lá também não te vi
Na descrença muitas vezes te ofendi
Mas sei que sempre me perdoou

ENCONTRO COM O SILÊNCIO

Ouço o toque do clarim

É o galo que anuncia

Que vem chegando outro dia

Outra noite chega ao fim

Antes que o silêncio acabe

Volte o barulho ruim

Conto os segredos de mim

Que só o silêncio hoje sabe

 

Do universo somos centro

Sem passado e nem futuro

Ausente o sol, ainda escuro

Abro meus olhos pra dentro

E uma luz ainda mais clara

Que o astro rei nessa hora

Manda a escuridão embora

E em silêncio o tempo pára

 

No pensamento eu me vou

Infinit Haos

Estrelas mais antigas que o mundo dos homens ainda ardem antes de qualquer outra memória. Tempos ancestrais de loucura nos quais um ódio profano reinava avizinham-se uma vez mais, o desespero será enorme. O vazio tudo consumirá, nada restará. As cinzas do passado cobrirão este mundo uma vez mais, o sonho ancestral. Mórbido corpo celestial, portador do Caos Infinito, aquele que cria e destrói.

Chuva de cristal

Desfaz-se a madrugada em prantos amaldiçoando
As trevas proverbiais alimentando a lamparina de
Cada lamento enferrujado marinando no convés
Da solidão tão peregrina
 
Cai uma chuva miudinha em gotas de cristal
Colorindo a noite debruando o epílogo dos nossos
Desejos mais perspicuos ao estampar a aurora com
Soberbos beijos tão insaciáveis…cada vez mais inadiáveis
 
Na superfície de todos os horizontes eclipsam-se

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