rombo

Quão grande será o maldito rombo, quando, desesperados finalmente, dermos conta dele?

 

Quão difícil é o tombo?

Grande, inadvertidamente!

Será como infinito?

O tempo o dirá!

Maldito!

Rombo!

Quando já estivermos entediados?

Desesperados:

Finalmente!

Dermos, como instinto,

Conta como um dito!

Dele, se fosse gente!

 

Quão infinito?

É o tombo!

Inadvertidamente!

Tempo maldito:

Rombo!

Conta como gente?

Dermos instinto,

Finalmente!

Os Ventos Rudes

O vento acabou,

Os lenços que sobraram,

Foi de quem não chorou

Quando o vento soprou.

Um sopro que me trouxe

Um bater diferente

Em meu coração,

Que ora falha,

Ora pede clemência.

Depois do vento,

Falta-me ar,

Falta-me vida,

Falta minh’alma opulenta.

O vento se fora.

Se ventar, será um novo vento,

Não aquele mesmo,

Que te trouxe e levou embora.

Ou seja: um outro vento,

Que me fará dispensar tudo,

Até mesmo lenços.

 

O MEU CORPO

O MEU CORPO

Quando o meu corpo era uma fonte de vida,

Você não o quis.

Quando em minhas entranhas feminina,

Jorrava mel puro, não fabricado por abelhas;

Era uma fonte que havia em mim...

Você recusou, não quis, não quis saber,

Nem descobrir meu querer.

Agora a fonte de mel secou.

Se eu quiser mel, tenho que comprar.

Um mel falsificado, não é pelo meu corpo fabricado.

Então não vale a pena fazer este sacrifício por você.

Usar um mel artificial...

Para apimentar a noite de casal, também artificial.

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