Evoé!
Autor: Bruno Kinoshita on Saturday, 9 September 2017Que duro seria se meu poema tivesse apenas uma linha.
Poema para a fadiga
Autor: Bruno Kinoshita on Saturday, 9 September 2017Performance do silêncio
Autor: Frederico De Castro on Saturday, 9 September 2017Será que existe felicidade?
Autor: Ana Duarte on Saturday, 9 September 2017só ego!
Autor: Emanuel Mourão on Saturday, 9 September 2017Nascemos, criação, apenas para enchermos o ego ou para sermos simples rima?
Nascemos para desassossego!
Criação?
Apenas num fôlego,
Para sermos afirmação!
Enchermos!
O verso fica simples:
Ego,
Ou própria estima?
Para uns no coração,
Sermos
Simples:
Rima!
Nascemos criação?
Apenas num desassossego!
Enchermos,
Num fôlego:
Sermos afirmação!
Simples:
Ego,
Ou estima?
Sermos coração,
Simples rima!
o voo crepuscular
Autor: António Tê Santos on Saturday, 9 September 2017persigo o ritmo dum sonho espancado por olhares carrancudos.
a solidariedade serpenteia por entre os escombros daquilo que não pude conservar.
há humores que resfriam quando reforçam apreços desusados.
há uma moda intraduzível divulgada pelos produtores de mágoas.
as palavras dilatam-se num lugarejo de tonalidades abrangentes.
regatos sinuosos
Autor: António Tê Santos on Saturday, 9 September 2017os lampejos fátuos dos homens que revivificam a nostalgia.
o truão revisa os bailados eróticos que se opõem ao uniforme viver.
nenhum orador discursa sobre os itinerários flutuantes da morte.
filtro clarividências para quem se encontra num charco pestilencial.
quando a quimera se ergue no púlpito aceso pela imaginação.
a mágica compostura
Autor: António Tê Santos on Saturday, 9 September 2017trauteio árias circundadas por eventos experienciais.
sobre o soalho da regeneração grito frases poéticas.
os homens aprenderam a segmentar os reveses pungentes.
a vaga de demonstrações afetivas no quadro duma revolução liminar.
os acontecimentos que atiro ao rio numa trouxa lacerada.
A Poesia É Imperecível
Autor: André Claro on Saturday, 9 September 2017Poesia não se compra.
Não se mede.
Não se vende?
Não se dá,
Poesia se doa.
Poesia não se entende.
Não se encontra.
Não se mistura?
Não tem dono,
Poesia se cuida.
Poesia é tudo.
Não tem data.
É o meio?
É mais para a beirada,
Poesia é de lua.
Poesia é campestre.
É embaixo.
É indébita?
É citadina,
Poesia fica mais aqui para dentro.
Poesia é triste.
É permissiva.
É sorriso?