Nosso amor foi de puro desejo

Noites quentes e de muitos beijos

Momentos que com você eu passei

Nosso amor foi como um conto de fadas

O tempo passou e hoje não resta mais nada

Só resta a vontade de ti ver

Então eu grito bem alto

Meu coração tem sobre salto

Mas ele esta cheio de esperança

De que você volte um dia

Trazendo novamente a alegria

Que daqui você levou deixando a lembrança

No portão vou ficar sempre a ti esperar

Porque que sei que um dia vai voltar

LUTÉCIA DOS DIAS MAUS - (Decicado a Gerárd de Nerval)

Poderá o fim do caminho mostrar todas as voltas e obstáculos ultrapassados?

Poderá não chegar!

O futuro não é adivinho?

Fim, meio, começo já marcados!

Do presente: rimas soltas!

Caminho?

Mostrar!

Todas as revoltas,

As rimas de versos irritados!

Voltas,

E corrupios:

Obstáculos, desalinho e desvios!

Ultrapassados.

Poderá chegar?

O fim não adivinho!

O futuro, fim, meio já marcados!

Desalinho!

Todas as revoltas são rimas soltas?

Caminho!

a frialdade é uma fonte de calorias para quem da aparência contraria o odor rejeitando os letreiros banais porque os versos reclamam imaginação quando se tem a postura do mancebo que examina a sua alma.

Ficaremos afinal um dia felizes com os pequenos prazeres da dura vida?

Ficaremos!

Afinal a vida é merecida?

Um caminho com os seus afazeres!

Dia, que se faz semana e ano: perdura!

Felizes em qualquer investida!

Com sentido dos deveres,

Pequenos, assim continuaremos?

Prazeres!

Da história de cada um,

Dura!

Vida!?

Afinal ficaremos?

Continuaremos!

Um caminho que perdura,

A vida merecida!

Dura!

Investida!?

Com os seus afazeres:

Deveres!