A Encruzilhada
Autor: Antonio Carlos Ramos on Wednesday, 16 August 2017Um dia me sentindo tão sozinho
Por uma estrada eu caminhava
Sem rumo, sem destino.
Sem saber o que procurava
Sentia que o meu mundo era vazio
E que alguma coisa me faltava
Depois de tanto caminhar
Cheguei numa encruzilhada
Havia ali dois caminhos
E sem saber qual deles seguir
E o senhor apareceu
Por mim veio decidir
Mostrou-me um caminho de luz
No fluxo do tempo
Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 16 August 2017
Congrego tantos olhares perdidos entre
A multidão de solidões dispersas alimentando o fluxo
De tempo por onde com carícias silencio a insanidade
Perversa remoendo ainda o modus vivendi de um
rumores essenciais
Autor: António Tê Santos on Wednesday, 16 August 2017há uma taciturnidade abrangente que eu fixo em poesia: é o dealbar duma era benigna que arrojo contra o paredão das vicissitudes; é um marulhar de façanhas que transverto em palavras apropriadas.
Acuidade visual
Autor: DiCello Poeta on Wednesday, 16 August 2017Dos Cinco Dedos que Trago na Mão
Autor: Joana Trindade ... on Wednesday, 16 August 2017
Dos cinco dedos que trago na mão
nenhum se assemelha aos teus
e mesmo estes meus dedos
são todos diferentes,
graças a Deus.
Querer idolatrar alguém
tem sempre repercussões fatais:
enquanto te comparares aos demais
não te sentirás satisfeito.
Por muito que anseies outra vida,
não queiras a do outro.
Ele também não é perfeito.