Eu E A Lua

Numa dessas madrugadas fria

Eu chorava de paixão

Por um alguém que foi embora

Ferindo o meu coração

Sem dormir eu ficava a noite inteira

A lua era minha companheira

Era eu e ela e o meu violão

 

Sei que um dia pelo sol ela se apaixonou

Mas nunca viveu uma noite de amor

Para como eu poder recordar

A felicidade para ela talvez não exista

Pode parecer que esta sempre triste

Mas alguém como eu ela vive a consolar

 

Na noite ela surge com seu manto de prata

cadilhos

Quantos serão os pequenos cadilhos que ornamentam a grande manta da vida?

Quantos mais virão?

Serão?

Os sarilhos?

Pequenos desvios:

Cadilhos?

Que são corrupios

Ornamentam,

A existência:

Grande fica a nossa essência:

Manta,

Da longa história, nada resumida, que sustentam:

Vida!

 

Quantos os cadilhos?

Serão desvios?

Sarilhos!

Pequenos corrupios,

Que ornamentam:

A Essência,

Existência:

Grande manta,

Sustentam,

Da vida.

TEMPO QUE SE PERDEU...

TEMPO QUE SE PERDEU...
Agora, não sei que tempo é, sei que não é o meu.
Saudades tenho de um tempo que ainda não chegou.
Sei que se aproxima um tempo, que ainda não é o meu.
Mas já é tarde porque não mais estou.
Estive em todos os tempos, não me vi em nenhum.
Isto sei que foi normal, estava ausente de mim.
Quem sabe o meu tempo já passou e não me viu.
Como poderia eu reconhecê-lo sem almenos o saber?
Nunca o vi antes dentro ou fora.
Queria bater os dedos e chamar o meu tempo.
Gostaria que ele ouvisse e viesse, sem medo.

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