Paraíso

Oh, quão bela,

bela terra eu habito,

onde tudo é bonito,

bela terra,

paraíso.

 

Não conheço o mundo

como os longevos,

porém, como um menino,

vejo um paraíso.

 

Oh, quão bela,

bela terra eu habito,

porém, terra de nocivos,

bela terra eu habito.

 

Águas claras, cristalinas,

sob aves de rapina,

mas cuidado,

tenha tento,

pois a terra prazível

podes lhe fazer proscrito.

Dá licença?

Dá licença?

 

 

Dá licença para um versejar
E o que eu vou falar, no jornal você já viu
O Brasil foi a falência, como ninguém nunca viu

Não é preciso perguntar, de que lado você está
Em qualquer lado que você está
Aquele é só um dos lados, o lado de lá

Adocicando o dia

  Nesse simples cumprimento

  Um regalo aos meus ouvidos

  Desperta a manhã com sonido

  Notas músicais, um alimento

                   //

  Adocicando meu dia

  Minha alma sorridente

  Vendo o belo somente

  Recusa a nostalgia

              //

  Acredito que existe

  Em qualquer idade

  Acorda a libido e, invade

  Pulsando mais forte,ele não desiste!

 

 Nereide

 

 

 

 

 

 

 

Alvorada

Esplendoroso dia,

um belo amanhecer,

ignorando a nebulosa noite

encanta a alvorada,

 

Inferindo as almas relutantes,

que se negam,

escondem-se,

os pássaros se põe a cantar,

 

Como uma orquestra,

um chamado,

Desde a mais bela ave

o som suave e infindável

adentra aos ouvidos dos que dormem,

 

Avocando as almas contritas,

O som indistinguível

desperta ao inexplorado,

Inexplorado canto do pardal.

lavra ou devasta?

Porquê dizer que um incêndio lavra quando apenas devasta, queima ou destrói?

Porquê fazer-se fumo?

Dizer tanta palavra!

Que são atributos de outras entidades,

Um aviso da mesma teima!

Incêndio!

Lavra?

Quando a cor verde se desbasta?

Apenas um grande dispêndio:

Devasta!

Queima!

Destrói:outro rumo!

 

Porquê fumo?

Incêndio!

Teima!

Que lavra?

Desbasta:

Palavra!

Dispêndio

Devasta

Queima!

Destrói rumo.

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