pronta

mesmo quieta, não deixa de ser parede, segura e presente como  mãe!

 

Mesmo com os seus dias de imperfeita,

Quieta, resistente!

Não sabe ser de outra forma: à espreita!

Deixa ir quando sabe que está bem,

De orgulho, pronta enche-se de ternura,

Ser, para os filhos, o melhor alguém!

Parede:

segura!

E é a nossa rede,

Presente!

Como uma mão que segura:

Mãe.

 

Mesmo resistente,

Não imperfeita

à espreita!

Deixa bem,

De ternura,

Ser parede!

Alguém?

Luto

 

O nosso paraíso,
em tempos verde. 
O coração arde.
A alma chora. 
O corpo é "só" a ferramenta de luta! 
 
Inexplicável a tristeza e
a angustiante impotência
por nada poder fazer.
 
Limpo as lágrimas
arregaço as mangas
e vou até onde der!
 

O que sente?

Escrevo, não para afogar minhas mágoas
Pois para demonstrar meus sentimentos
Mas sinto-me numa profunda solidão (Outrora)
Falarei de ódio e do rancor que tirei do meu coração
Saudade que vem, profunda tensão
Meu mundo vazio nessa imensidão
Eu necessito de um abraço! Eu necessito de um abraço!
Porquanto vazio, hoje até vazo quebrado
Letra de poema torta, porém desalinhada!
Sinto-me refém no meio da estrada mais nada.
Me perdi num oceano
Qual caminho seguir
Se direita; ou esquerda... nem consigo discernir

Minha cidade escura

Minha cidade está escura
Minha noite sem lua
Quando dia, sem vento
Pareço desatento... aos anjos da noite
Olho em minha volta
O silêncio me cerca
De meia em meia hora saudade me acerta
Cadê a luz da minha estrada
Que a meu caminho iluminava
Ergo com a mão direita minha espada
Com a esquerda meu escudo
Caminho na estrada
Ah obscuro!
Pareço não ter mais forças
As pernas já se cansaram
A alma caminha só
O corpo que já padece
Esqueceu sua fé!
Perdeu a esperança

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