Traços da minha vida
Autor: DiCello Poeta on Wednesday, 28 June 2017Eu, Marcelo, DiCello como poeta
Escrevendo meus versos, minhas insanas rimas
Eu, Marcelo, DiCello como poeta
Escrevendo meus versos, minhas insanas rimas
somos seres de tantas paixões, podemos as esquecer, mas jamais conseguimos desvincular!
Somos imperfeitos!
Seres, criaturas para viver,
De tudo o que perseguimos!
Tantas são as emoções!
Paixões!
Podemos até as não escutar,
As teias de cada um tornam-se demais,
Esquecer?
Mas não desistimos:
Jamais!
Conseguimos então escrever,
Desvincular?
Somos viver,
Imperfeitos?
Seres que perseguimos!
Emoções,
Paixões!
Podemos esquecer!
Demais?
...tem nome e alma
Amores sem rostos
não cabem nos meus esboços
Quando o amor perde o rosto
Um fiasco deixa de ser
E o combate esta por acontecer.
Só quem se curva ao amor
Sabe curar cada etapa da ferida.
Sabe se portar no dia da despedida
Só aquele que já amou
Sabe que lembranças não são torturas.
Que promessas sobrevivem de aventuras
Só aquele que ama
Pode aprender com as palavras
Impedir que o mundo lhe remova a alma.
Só quem encara o amor
Doa-lhe certo entendimento
... ecoam da minh'alma
libertando o meu ser das amarras
delirantes desejos, amores
as palavras soltam-se quando as equimoses são recolhidas e transudadas ou quando me sustento do monturo que cinge o meu olhar abrangente.
a água é uma existência: é transparente, límpida, nos envolve:abraça e sacia!
A força passa:
Água que também revolve!
É persistente!
Uma vida!
Existência,
É transparência:
Transparente!
Límpida,
Nos acalma o dia,
Envolve!
Abraça!
E assim resiliente:
Sacia!
A vida
É existência,
Água, transparência,
Límpida,
Nos envolve,
Abraça,
Revolve,
Dia,
Reesiliente:
Sacia.
AUTOBIOGRAFIA:
Sou Madalena Alves Cordeiro da Rocha, nasci aos 17 de setembro de 1956.
Idade: 60 anos.
Local do nascimento: Afonso Cláudio Estado do Espírito Santo.
País: Brasil.
Profissão: Costureira-Aposentada.
Sou a segunda filha, dos sete filhos de meu pai e minha mãe.
Meu pai: Moisés Alves Cordeiro
Analfabeto, agricultor. Repentista. Os versos vinham na hora e cantávamos juntos enquanto trabalhávamos nos becos de café, ou, em qualquer outra atividade na lavoura.