Pouco-Riso

Olhei para ela como se fosse a primeira vez!
Mas pela primeira vez, não poderia toca-lá
Pudi ouvi sua voz
Mas na prosa não havia mais nós!
Eu vi seu caminhar e seu pouco-riso.
Quando vi meu amor, estava triste
Algo nos impedia.
Troca de olhares,
Cada vez mais raras
-Pouco-riso!
O dia me entristecia
Na noite, saudade
Um aperto no coração
Pedi uma solução
Não queria desperdiçar
Meus sentimentos não eram em vão
Lembrava dos bons momentos
Das risadas e das brincadeiras

sem vela

como barco sem leme e sem vela: simplesmente à deriva, em espera!

 

Como a flutuar!

Barco que só quer navegar

Sem correntes,

Leme dos experientes

E depois chegar

Sem destino e ficar!

Vela como farol,

Simplesmente no mesmo rol,

À chegada!

Deriva ainda desesperada,

Em jeito e forma sincera:

Espera!

 

Como flutuar!

Barco:navegar,

Sem correntes?

Experientes!

E chegar,

Sem ficar!

Vela: farol,

Rol!

À chegada,

rua

todos temos a nossa rua, como uma história que fica e continua!

 

Todos a caminhámos,

Temos e mantemos,

A linha que desleámos,

Nossa desde que nascemos!

Rua!

Como corrupio,

Uma!

História que nos resuma?

Que conte o nosso desvio,

Fica como contámos

E,  foi assim:

Continua!

 

Todos caminhámos,

Temos!

A mantemos!

Desleámos,

Nossa rua:

Corropio

Que desvio?

Fica, contámos,

E assim:

Continua!

todas

somos seres de todas as palavras, mesmo as não ditas ou, escritas

 

Somos cheios de palavras inscritas

Seres de tantos sentidos,

de fechados e dos desmedidos,

Palavras que enchem,

mesmo as que não se entendem,

As eremitas,

Não as conhecemos,

Ditas?

Ou escrevemos:

Escritas!

 

Somos sentidos!

Seres desmedidos

Palavras enchem?

Ditas!

Conhecemos!

Não entendem?

Mesmo eremitas!

Não escrevemos:

Palavras inscritas!

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