passeio

no idílico passeio da existência humana a calçada do chão parece incerta

 

No momento da escrita,

Idílico capítulo de palavra dita,

Passeio?

Da realidade?

Existência de verdade!

Humana no anseio!

A rima é correcta

Calçada?

Do meu rodeio,

Chão sem termo meio,

Parece correr!

Incerta como a escrever!

 

Escrita:

Idílico passeio,

Realidade dita

Anseio!

Da verdade

A calçada?

Correcta!

Do meio:

Correr!

Parece escrever!

estradas

Será que todos os caminhos da vida são como velhas estradas perdidas?

Será uma história arrependida?

Que, para uns, ficam-se comedidas?

Todos têm o seu destino,

Os outros, abomino!

Caminhos escolhidos?

Da sorte sentidos!

Vida!

 

São aventuras,

Como lindas pinturas!

Velhas,

Estradas são centelhas?

Perdidas!

 

Será arrependida?

Que destino?

Todos abomino!

Caminhos sentidos

Escolhidos?

Vida:aventuras,

Como pinturas

Comedidas!

quietude

na quietude do descanço surge a intempestiva aflição que nos move vontades

Na vida, as histórias acontecem,

Quietude do contínuo tempo e espaço,

Do que passa e do que faço

Descanço faz bem,

Surge sem maldades!

A escrita é regular,

Intempestiva forma de querer rimar,

Aflição diária?

Que não é ordinária,

Nos macula o ser,

Move razões de acontecer,

Vontades!

 

Acontecem?

Quietude:Espaço

Faço!

Bem!?

Surge maldades:

Regular!

Intempestiva rimar,

ARANHA

ARANHA

jA ESTOU A TANTO TEMPO SEM AMAR.

JÁ TEM TEIA DE ARANHA NO LUGAR.

VOCÊ VEM DAR UMA FAXINA?

EU POSSO TE PAGAR!

ENTENDA COMO QUISER,

É TEIA DE ARANHA DE MULHER.

VOCÊ SABE TRABALHAR NESSE NEGÓCIO?

ENTÃO DÁ UMA FAXINA NESSE TROÇO!

 

Madalena Cordeiro

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