TÚNEIS

 

 

 

-escrevo insolitamente

como um tradutor de pergaminhos

-escrevo feito um sobrevivente

de mares virulentos

-escrevo como um artesão

que modela metáforas e devaneios

-escrevo como se cavasse túneis

em rochas indevassáveis

 

 

 

 

 

 

Espírito de mel.

Espírito sobreviver,

estar para continuar.

Minha bela abelha,

o mel há flor vais buscar,

no mais profundo do teu trabalhar.

Que belo encanto,

o teu divino voar.

Espírito de mel,

todo esse teu adoçar.

Deus, amor, puro criar.

Abelha natural,

natureza o teu estar!

Espírito de mel,

o teu eterno criar!

Anel aureado.

Caminho, anel, porta ou janela,

natureza em flor.

Aureado em cor.

Anel, brilhante flor,

sem teimas, apresenta amor.

Alma em paz interior,

verdade no capacitar.

Verso, poesia, prosa no amar.

Por favor, meu bem.

Entra, sem olhar a quem.

Deus ensina.

Paz, amor, em forma de cor.

Tendo o coração, como eterna flor.

Anel, a verdade do Deus amor.

Meu ser Fé|

Tudo é começar, tristeza no superar.

Que vida. Este estranho estar,

ser fé em todo acreditar.

Longe em longevidade,

infância mocidade, tudo parou no SER!

Hoje apenas quero continuar a viver.

Fé, distância no destinar.

Amor, a verdade do estar.

Deus o caminho para continuar.

No ser tudo, parar de procurar!

 

Vida é viver,

fé, o ter de continuar.

No sem nada pedir ou esperar.

para colher, temos de plantar!

A RAINHA DO MEU CASTELO NO AR!

Se construo castelos no ar...
então coroo-te rainha de um deles!
No ar onde já está o amor!
Num 'metaverso, nas alturas, nas 'estâncias poéticas' e sobre Utopia onde tudo é flor!
Um castelo para essa Rainha com uma 'auréola' ao invés de uma coroa... 
nesse castelo no ar sob o céu da sua boca e onde me poria aos seus pés nesse inferno de amar!
Um castelo no ar para essa mulher-anjo... 
que caiu ou escapuliu dum 'viveiro de mafagafos' num rancho estelar!

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