J. P. Galhano Alves "Índica"

15.00€ IVA incluído

Estes poemas foram escritos num caderno ao longo de uma longa viagem de 3 meses e meio, entre Junho e Outubro de 1985, isto é, há 38 anos, na Ásia do Sul. Uma viagem num mundo que nessa época estava ainda, em muitos locais, intocado pela modernidade. E onde ainda deambulavam muitos hippies com histórias infinitas.
Éramos três, eu, a minha então namorada, a artista-pintora Ausenda Maria Amaral Quintas (Zenda), e o meu amigo desde os 3 anos de idade Miguel Sala Coutinho.

 

Livro. PFC. 2023.

Preço: 14.15€

Amor escrito.

Não pensa, seguir em frente,

acreditar.

Tristeza no abalar,

acontece, a ferida tem de sarar.

A vida tem de continuar.

Amor é o tudo, de uma bagagem incompleta,

preparando para a alma inovar.

Uma nova raiz, um novo plantar.

Um novo recomeço vai recomeçar.

Amor a energia que muda o tudo,

no tudo faz acontecer.

Ser vida,

amar viver.

Despojos de anjo.

No criar, entrei no aprender,

Anjo? Que poderei ser.

Anjo, nem pensar,

Preciso muito amor,

para de branco me poder vestir.

Ser anjo é a prosa, o poema,

letra, simples poetizar.

Entrando em interior,

Apenas os ANJOS só sabem ensinar amor.

 

Vindo da essência, plantando a flor,

sente o anjo,

no seu mais lindo esplendor.

Anjo divino.

Contemplador.

Moras sempre junto,

de Jesus, nosso senhor.

Profundezas.

No principio, meio e fim,

seja o querer, na verdade, do ser.

Viagem refletindo, mudando o mudar,

sinto a alma, o espírito a mudar!

Fadas, paisagens, anjos, amparo.

Tudo seja para ensinar,

a verdade do divino evoluir!

 

Lei causa efeito,

o nosso eterno governar.

Destinos de Deus,

espiritual superior.

Que chegue na forma de luz,

simplicidade de amor.

Flor, estrela, peregrino compreender.

O que Deus designa, nenhum humano pode contrariar.

 

O que é divino é imutável,

Sé Deus sabe o que dirá

- à memória de Sara Tavares
 
Escutei numa brisa aquela voz tão suave e secreta voando
Pelo corrimão de cada ponto de luz sedento e profundo 
Ali o silêncio percorre a durabilidade da solidão  onde pousa
Pra sempre esse sorriso seduzido pelo bailado tranquilo

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