modo de viver,

assim bem ritmado,

não interessa o que possa parecer,

sai como que abençoado,

para quê escrever?

interessa é ser cantado!

que um determinado local

o consideremos como a nossa casa,

até a mais básica acção,

por uns mero acto banal,

para nós aconchego como brasa,

à qual interessa a nossa inteira razão,

aquela que só pode ser especial,

ninguém a arrasa,

a nossa bela canção!

Minha, tão somente para ti

simplesmente grita dentro de mim

meu corpo inteiro

...
Há todo um ciclo
Tudo é mesmo bonito
Nove meses eu fiquei ouvindo
Um amor tão puro e lindo
Sua fala que me acalmava
Me deu um abraço enquanto eu chorava
Ouvi muito: "eu te amo meu filho."
Me pegou no seu colo, me deu abrigo
Olhou nos meus olhos, me deu teu carinho
Agradeço pelos ensinamentos
Sempre tentou me proteger
Por você tenho bons sentimentos
Mãe, te digo: - eu amo você!
Quando não esteve perto de mim
Eu chorei, senti a falta de você aqui...
Me abraçando, dizendo eu te amo.

Será que existem poetas? Não seremos todos poetas?

Tudo o que sai do coração manifesta-se numa linguagem universal, a do amor.

Expressamos o que sentimos através de palavras, sons, gestos, silêncios, melodias… Se vierem de dentro, se derem um pouco de nós, serão entendidas pelos outros.

A beleza das coisas estará sempre na simplicidade e na genuinidade.

Chorar de tristeza, chorar de alegria ou chorar pelos outros será sempre belo.

não precisa ter significado,

nem tudo pode ser explicado

o melhor é sentir no coração,

onde as palavras batem como se tudo fosse canção

assim só se tem que continuar:

uns a escrever e outros a cantar!

uns quantos a viver, os restantes a sonhar.

foi no tabuleiro do conforto que eu aprendi a sorrir quando gelaram os sermões estabelecidos na orla da loucura; e quando a sagração do pensamento se fez pelo mesmo umbral onde aglomerei responsabilidades.