ciclo
Autor: Emanuel Mourão on Thursday, 18 May 2017a vida é redonda!
e a rua é circular
as duas formam a melhor teia,
não serve para alguém que se esconda,
talvez para quem não saiba andar,
mesmo estando a calçada cheia!
a vida é redonda!
e a rua é circular
as duas formam a melhor teia,
não serve para alguém que se esconda,
talvez para quem não saiba andar,
mesmo estando a calçada cheia!
nem sempre se ouve a música,
no meio de tantas palavras vazias,
pode até ter uma melodia única,
mas sem sentimento não transmitem alegrias,
não importa quanto se estica,
quando é boa, dura vários dias!
teus olhos antinaturais,
assim cheios de pinceladas,
cobrindo tantos tons reais,
mas deixando escoar lágrimas ainda não choradas
vou a tua cara limpar
deixando livres os lábios e então: beijar!
Pinceladas
Intencionais
Naturais
Transmutadas
Usuais
Remasterizadas
Acabadas.
as tertúlias expõem regras de maneio que transformam a poesia numa festa bizarra: os vocábulos soltam-se e revoluteiam quando elas entoam os agitados cânticos da liberdade.
Voam as andorinhas…
O vento frio cavalga as ondas do mar
Voam chilreando as andorinhas
Conjugando em harmonia o verbo amar
Em breve o céu escurecerá
O Verão parte levando o sol e as flores
E o Outono e a chuva surgirá
Partem as andorinhas
Formando construções de amor
Voam baixo, descem ao azul do mar
Levam o sol e a semente da flor
As cigarras deixaram de cantar
O sol dá lugar ao arco-íris
É setembro a desabrochar
Junta-te ao bando, andorinha