Sensualidade
Autor: DiCello Poeta on Thursday, 4 May 2017Ah, essa tua sensualidade
ela me inflama...
invade, nutres as fantasias
Ah, essa tua sensualidade
ela me inflama...
invade, nutres as fantasias
confesso!
acho que já nasci assim:
um pouco tonto,
cheio do meu processo!
parecendo não ter fim,
mesmo quando finalizo com um ponto.
desculpem-me se os maçar
talvez o faça com um certo gosto
nada parecia me atrapalhar,
quando andava de sorriso cheio no rosto,
mas o tempo acabou por me apanhar,
e eu nunca mais pareço,
nunca mais estou composto!
nunca mais surge o plim!
quando é que todo este drama vai acabar?
Iniciar uma acção
Novidade ou outra qualquer
Incluindo toda a nossa vontade
Crescendo com a semente da emoção
Imersa até acontecer;
Acontecendo na realidade
Tentativa,
Iniciativa,
Verdade!
Agora, mesmo a escrever!
as emoções transformaram anacrónicos impulsos em lugarejos poéticos: os meus relatos destaparam os reveses escondidos na selva bruta e os filamentos da minha liberdade granjearam aplausos corruptos na multidão.
li que só um poeta sabe onde fica o coração de um outro poeta
será?
acho que: desde seja humano, onde doi mais é o coração,
não importa se seja de mal físico sofrido ou de uma simples paixão
ah!:::mas quando é nos versos, só o sentir não dá
porque apesar das rimas de profeta,
os universos são bem diferentes,
e na escrita não cabe toda a emoção!
mesmo com todos os símbolos e pontos existentes!
Sim, histórias, delírios e fantasias
Escrevi... infinitas e insólitas poesias
loucas e infames sentindas
o dia nasceu assim:nublado
hoje, está a condizer comigo,
pois a minha mente também vai assim: nublada
mas, certamente o céu vai abrir,
já eu, ainda não tenho do que me alegrar
ainda não me sinto desanuviado,
está a ser pesado este castigo,
nunca mais chega a luz desejada,
seria a minha razão para sorrir,
talvez possa trovejar!
A água cai sobre mim
O sol que vem pra secar
A noite que vem pra dormir
Olhar as estrelas e sorrir
A chuva que lava a alma
No seu sorriso tem calma
Em busca de algo na estrada
Poesia bonita pra alma
As estrelas que brilham no céu
Seus olhos são da cor do mel
Poesia da vida é poder te descrever todo dia
E a alegria aqui dentro ardia
Te amo e não é mentira
Viver um dia sem você é tortura
O que fazer a essa altura?
Vou lavar minh'alma
E dançar com você na chuva
Distinta Dignidade
Empregue no que se diz
Firmando as assunções
Escritas na realidade
Registo do que se diz
Efémeras suposições
Nascidas da simplicidade
Criadas como alguém quis
Imensidões
Assim, queira a Criatividade!