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Autor: Emanuel Mourão on Wednesday, 26 April 2017Precisamos de ter
Resoluções a seguir,
Objectivos a cumprir,
Caminhos para percorrer,
Uma vontade de viver,
Regras para transgredir,
Alma para sorrir!
Precisamos de ter
Resoluções a seguir,
Objectivos a cumprir,
Caminhos para percorrer,
Uma vontade de viver,
Regras para transgredir,
Alma para sorrir!
longe refugiaram-se,
pensando até estarem escondidos,
mas então são descobertos,
nem para o agora prepararam-se,
já o estavam há tempos mais que medidos,
ficam então estes novos mundos abertos,
as gentes deslumbraram-se,
porquê tão comedidos?
que bom sermos tão espertos!
Penso em você
Noite e dia... madrugadas
Lembro do olhar
Aproveito o desleixo dum azar de quem é louco,
Vou me tornando como o Aleixo, um poeta do povo.
Sou poeta do pouco.
Poeta onde cada poema é dedicado ao sono.
Se tiver que viver assim,
Assim como tenho vivido.
Posso viver triste,
Mas diferente não teria sido.
Como posso eu viver,
Quando para viver é preciso razão.
E se a razão de eu sofrer,
Não quer ter conclusão.
Gostava tanto que soubesses,
O quanto gosto de ti.
Dizer-te que mereces,
A paciência é a última das virtudes.
sempre fui mais adepto do silêncio
e tu das palavras: escondidas!
muito já é o meu sorriso,
sempre perco o jeito,
de um modo macio,
em maneiras comedidas,
cheio de juízo,
nunca servirá o que tenho feito!
a revolução deu-se por Lisboa?
não! foi toda uma nação,
às costas de um povo,
envergando cravo vermelho,
acabou por gritar forte, com mágoa:
viva a revolução!
queremos um país novo,
este não serve-nos de fiel espelho!