O TIMBRE PARDACENTO

procuro nas transfusões a lira que estrutura os meus anseios.

 

as irrisões e os tumultos que se criaram dos artifícios gerais ao real entendimento.

 

por onde circula a derivação majestática do abraço, algures perdida na longa caminhada?

 

recordo a mágoa de andar descalço por bermas privativas.

 

arquivei os meus deslumbramentos na ideia de me compreender.

 

 

Bateu forte

                 Coincidência?

                  Meu Deus!!!

                 Será uma mensagem?

                 Meu coração bateu forte

                 Parecendo sair do peito

                Será?

                Inocência

              Bobagem.

Nereide

 

 

Poetar um estado de espirito

Espelho da alma

Nereide

Dizer

          Nossos olhos se encontram

           Alegria imensa

         Queria tanto te dizer

        Nada é presciso

       Apenas segure minha mão!

 

 Nereide

O teu olhar

É grande o teu olhar, não tem fim!

O teu olhar tudo invade e tudo assalta, tudo toca e tudo faz nascer, depois, tudo fica para sempre!

Não me lembro da tua casa, nem da minha cama… Mas reconheço o teu olhar dentro de mim e posso desenhá-lo em todas as praias com as minhas mãos.

Através dele vejo todos os gestos e oiço todos os sons. Com ele sinto sem parar e agarro todas as memórias perdidas no tempo.

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