os fundamentos da alma
Autor: António Tê Santos on Thursday, 6 April 2017há trombas d´água investindo nas tubagens adjacentes aos caminhos abandonados onde as palavras resultam dum ócio glorificado quando as pautas chilram cantigas e o vento as leva para as serranias da agudeza.
há discórdia sobre todos os pontos duma matéria bolorenta que cruza os semáforos da cidade para se afundar no rio da comiseração quando a imperícia se desvia para reflexões que traumatizam os que procuram resistir aos tormentos.
Mini Histórias Soltas 02 - Uma Luz no Nevoeiro Cerrado.
Autor: Maria Simao Torres on Thursday, 6 April 2017Uma voz familiar ecoava e pedia-lhe para não desistir e ter força pois não estava sozinho nessa batalha. Sentia-se vivo, mas as mãos e as pernas não se mexiam, tentava abrir os olhos e não conseguia, apetecia-lhe gritar "Eu estou aqui, quero viver!", mas era um esforço fracassado, tudo estava parado.
diferente
Autor: Emanuel Mourão on Thursday, 6 April 2017ou escreer diferente
porque sou ssim,
n mesm gente,
e por isso im,
tenho muit ontde, sou quele que sente,
penso porque sim!
Força Interior
Autor: Maria Simao Torres on Wednesday, 5 April 2017Descobrimos a nossa verdadeira força interior na dificuldade de cada desafio. Descobrimos que o importante não são as portas que se fecham, os medos que nos amedrontam, o choro soluçante que cessa no surgir do sono, as pedras em que tropeçamos, as palavras duras que ouvimos ou as acções que não esquecemos facilmente.
Como uma onda...
Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 5 April 2017O VOO CREPUSCULAR
Autor: António Tê Santos on Wednesday, 5 April 2017reduzo o balanço a imperiosos deveres e transversais leviandades.
transfiro-me para o lugar onde a fraude tem pruridos solidários.
a monotonia desloca o seu areal para a fronteira da imaginação.
estoirei o mural da apatia ao continuar por roteiros insalubres.
as palavras transitam para a razão que as estrutura em convicções.
contem as palavras
Autor: Emanuel Mourão on Wednesday, 5 April 2017contem as palavras,
como que as perdessem,
quando ditas por gosto,
como que já não as devolvessem,
ficam sem rosto,
apenas as rugas que lavras,
como se já não rissem,
fora com esse desgosto!
Dedico minhas dores a ti
Autor: DiCello Poeta on Wednesday, 5 April 2017Esta noite eu chorei
As palavras mais tristes do mundo
Autor: Duarte Almeida Jorge on Wednesday, 5 April 2017Esta noite escrevo as palavras mais tristes do mundo.
Escrevo-as com o meu dedo no teu braço enquanto dormes.
Enquanto espero acordado pela manhã, onde tudo será diferente.
Mas por agora escrevo as palavras mais tristes do mundo.
Escrevo o que sinto na tua pele, nas tuas roupas e no teu cabelo.
Deitado na tua cama contigo, escrevo sem caneta nem papel.
A cada toque despeço-me do teu corpo, a cada minuto despeço-me da noite.
Escrevo uma última carta à felicidade.