eu diviso sinais de esperança que inscrevo no núcleo do meu ócio: eles derrubam os que difamam a poesia; que friccionam cardos no seu rosto; que a querem transferir para onde reside a degradação humana.
Quantas lacunas você deixou pro Universo preencher?
Deixa o vento ventar,
Depois você ajusta as velas.
O “pra cá” ou “pra lá” não é você que decide.
Todo vento te sopra pro teu melhor caminho,
Pode não ser o que você esperava,
Mas é o que você precisava.
Não se enxerga com os olhos da carne,
Se enxerga pelo que fala o coração.
As vezes ele guia pra casa,
As vezes não,
Sua visão do mundo é o que te faz único
É um presente divino,
O que te torna especial.
Dons e talentos são dados aos esforçados.
Você tem medo de você?
Sua essência aflora quando você se torna Verdade,
A sua Verdade.
É atender o chamado,
No qual você chama a si.
Medo, vergonha, preguiça, etc,
São as correntes que te prendem no ego.
Te impedem de voar.
podem querer atacar a liberdade que eu mostrarei o meu empenho em defendê-la: com a veemência dum militante que refreia as manobras para a submergir; com o furor dum poeta que implanta aguilhões nos seus versos certeiros.
fui irrefletido quando quis alterar o mundo; quando quis construir uma rodovia para os meus anseios juvenis; quando robusteci as minhas trepidantes atuações; quando amachuquei os pacotes de luar que eram a fonte da minha inspiração.
o juízo irrompeu dos meus temores antigos; das irradiações de calor provindas do meu fôlego juvenil; dos constrangimentos impostos à minha índole prematura.
janelas soterram
o sereno
com perplexidades
a noite, então
contorce-se -perdida-
como um berço insone
onde está fincada
(em sua fronteira)
esta desatenção
