MALES QUE OPRIMEM A HUMANIDADE

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Pus-me então a considerar todas

as opressões que se comentem de baixo do sol e as lágrimas dos oprimidos,

sem ninguém que os console.

Os seus opressores fazem-lhes violência  visto estarem abandonados de todo o socorro

E preferi o estado dos mortos ao dos vivos,

VAGANDO

 

 

 

Quando me atina, saio cedo

de meus relógios costumeiros

e vou até ao centro

assuntar um pouco no Café Nice.

 

Depois ensaio um fortuito passeio

em meio ao tráfego

que me deserta na multidão.

 

Apresso-me sem receios

como uma flor romântica

que intenta

uma declaração de amor.

 

E -enfim- dou-me por vencedor

ao concluir esta jornada

a salvo

de meus relógios insólitos...

 

 

 

 

 

 

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