Todo tempo...é tanto tempo!
Autor: Frederico De Castro on Thursday, 23 February 2017Silêncio
Autor: Miguel António ... on Thursday, 23 February 2017O silêncio é a voz da alma
É a sensatez de estar calado
É voz do homem esculpido na pedra
É o vazio do nada
É o vício das palavras
É o som do vento
É o verde amarelo dos campos de arroz
É a grandeza do céu
É o movimento da cidade
É o que penso sem dizer
É ter-te nos meus braços
É a cadência do teu peito
Palavra que tás a ler
Autor: Duarte Almeida Jorge on Thursday, 23 February 2017É tão fácil escrever,
Sem ter que dizer nada.
A palavra que tás a ler,
É outra disfarçada.
Escrever sem dizer nada,
É tão fácil de fazer.
Basta disfarçá-la,
Pela palavra que tás a ler.
Não voltar
Autor: Duarte Almeida Jorge on Thursday, 23 February 2017Um ponto final,
Ou uma vírgula?
Diário hábitual,
Numa vida tão rídicula.
Mais que o tempo,
A razão de não querer.
Perder um momento,
Pelo medo de o ter.
Vejo um sábio iluminado,
Enquanto vivo na escuridão,
Peço-lhe emprestado,
Mas o sábio diz que não.
Diz que o sucesso,
É a sorte dos audazes.
Mas é no meu regresso,
Que me despeço, e faço as pazes.
Fecho os olhos, choro,
Inspiro finalmente.
Expiro, melhoro,
Vazio
Autor: Nereide on Wednesday, 22 February 2017
Ha um vazio dentro mim
Dentro do peito que chega a doer
Em desalento, um lamento
Todo meu ser à percorrer
Cantarolo uns versos
No inverso da melodia
Me invade, mas é verdade
Permanece o vazio, todo dia
Onde estás pássaro azul?
Em que paragens foste voar
Tanto quero o teu cantar
Com macia plumagem azul
Ao meu lado uma irmã