Tantos fins, em meio aos recomeços
Autor: DiCello Poeta on Monday, 6 February 2017Se eu não quiser ler
Autor: Duarte Almeida Jorge on Sunday, 5 February 2017Vejo tanta gente,
Marinheiros gramaticais,
,Num mar de sentimento
Sonhos irreais ou apenas passatempo.
Acreditam no talento,
Menos no trabalho,
Se procuras rendimento,
Investe num dicionário.
Jamais irei julgar,
O teu direito de escrever.
Mas não começes a chorar,
Se eu não quiser ler.
Além do além
Autor: Frederico De Castro on Sunday, 5 February 2017A Terra é Azul
Autor: Miguel António ... on Sunday, 5 February 2017A Terra é Azul
Gostava de viajar no tempo, navegar numa caravela, ou entrar no futuro sem bater à porta. Deve ser um sentimento comum, esta necessidade de ver, descobrir e explorar.
Mas, como posso fazê-lo? Imaginar que não existe tempo deve ser a resposta. Oscilar como um pêndulo é muito monótono.
A nossa mente pode representar tudo, podemos procurar o que queremos recordar, ou avançar para o infinito e parar num qualquer ponto do espaço.
a admirável metamorfose
Autor: António Tê Santos on Sunday, 5 February 2017a ânsia de repercutir atrevimentos que possam moderar as narrações cruéis: torcemo-las e descobrimos as camadas de fealdade escapulidas aos parêntesis lunares.
O CLARÃO ÉTICO
Autor: António Tê Santos on Sunday, 5 February 2017o infante traz consigo o bafio da paternidade interpondo-se entre ele e as suas prendas afetivas.
na textura humana apuram-se contingências que desesperam.
o fraseado das preleções gera diversas espécies de tédio.
quando o vulgar entendimento se transmuda em ideal.
as palavras libertam rumores aprovados pela consciência.
" Fado da Vida "
Autor: CarlaMSaraiva on Saturday, 4 February 2017"[...] calço os saltos altos
e saio para a rua
numa noite escura, fria
Tenho por companhia
a solidão, minha amiga.
Despida de preconceito
mais a sorte esquiva
com quem me cruzo na via.
Debato-me com a tristeza
num beco sem saída
falando com pedras da calçada
duras, soltas
que cobrem o passeio
da esquina.
Reviro-me com o que me aprisiona
Ingratidão, agonia
que me deixa acorrentada
e me faz tropeçar nos buracos
de uma rua sem nome.
E me vejo perdida
ESTOU PRONTO
Autor: IsabelMoraisRib... on Saturday, 4 February 2017
Estou pronta, meu Senhor
Sussurram eles nas pedras feridas
Das montanhas embutidas a chorar
Gritos cheios de ecos vazios
Nos corpos suspensos pelos ombros
De olhos vermelhos esbugalhados
Com hálito amargo soltam as vísceras
Para a boca do inferno temem eles
Escondem-se de uma morte prematura
Nas suas imperfeições que é imortal
Entre os sonhos de pagãos prazeres
Em lírica numa voragem pureza insana
De devaneios, de caos, das labaredas
Eles não oram, muito menos pedem
COMO POSSO SER
Autor: IsabelMoraisRib... on Saturday, 4 February 2017 Como posso ser lenta nas minhas palavras
Como posso ser desajeitada nas letras
Como posso ser trémula nos olhos inertes
Como posso impedir que o choro seja incontrolável
Como posso encontrar uma esperança perdida
Como posso sem a tua presença ser o caos
Como posso ser um desastre de tantos sentimentos
Como posso confundir os meus sentidos
Como posso eu que o tempo pare neste mundo
Como posso ser o sol, se tudo me é estranho
Como posso ter a luz dos teus olhos
Como posso ter os teus batimentos cardíacos