Almost blue
Autor: Frederico De Castro on Saturday, 21 January 2017a Chet Baker
Quase sem sentir este sopro habita o jazz
gemendo no teu ser
A musicalidade exilada no pedestal dos céus
ornamenta o virtuosismo das ilusões harmónicas
a Chet Baker
Quase sem sentir este sopro habita o jazz
gemendo no teu ser
A musicalidade exilada no pedestal dos céus
ornamenta o virtuosismo das ilusões harmónicas
quando a tempestade me faz voar é dum abrigo que preciso para com a concha da mão colher um desregrado míssil que me empurre para uma guerra solitária.
Eu e a Roseira
Deitava-me sobre a roseira.
Não temia os seus espinhos,
considerava-os por ser a defesa dela,
Mas, na hora da morte, morre a roseira
e os espinhos juntamente com ela.
A dor da perda só passará,
se porventura eu encontrar,
outra roseira da mesma espécie
para colocar em seu lugar.
Olha esta foto!
Eu e a roseira...
Sem medo dos espinhos
jogando todo meu afago.
O meu corpo tombado,
sorriso escancarado,
sobre essa beleza
Crescemos á medida que nos conscientizamos que somos um pouco de cada um daqueles que convivemos, que encontramos em nossos embates, que construimos vitórias, que amarguramos derrotas! Que reconstruímos sonhos, que nos tornam
As palavras
Eu me mantenho presa a elas, e me deixo levar pelos seus encantos
pelos lugares misteriosos que vou
Eu me imagino a correr e a brincar nos bosques do meu coração.
Imagino a gota de orvalho a molhar minha pele
Imagino um barco a navegar na direção do amanhã.
E homens a brincar como se fossem crianças, eles sorriem e ascenam, todos embriagados pela emoção do simples existir.
Imagino a espuma branca do mar e todos aquele....
AH! E eu corro, danço, tropesso e caio
Eu levanto e giro
criei enredos que entregava às mágoas quando as advertências invalidavam a minha veleidade em tilintar o silêncio no isolamento imposto à imaginação: eram dissabores que eu trazia à superfície para camuflar as inquietações primordiais.