Deixa a menina falar
Eu amo a minha mulher. - Disse-me um amigo. - Estamos juntos há muitos anos, então, eu já estou acostumado com ela. Quando ela acorda de manhã, depois que escova os dentes, ela fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, até diminui um pouco na hora do almoço, mas ela fala enquanto almoça também.
as discórdias enlaçam-se às produções ímpares da nossa história com vantagens e preconceitos ao ajuizarem as imperfeições da nossa raça; e com laivos de singeleza quando grudam a crueldade aos alarves que nos implicam.
Quando se fala em amor será que sabemos o que realmente é o amor?
São histórias contadas,
São histórias narradas,
Em músicas cantadas,
Em pedaços de memórias,
Por páginas rasgadas,
QUARTO VERDE E CORTINA DE SEDA
É neste quarto que aconteceu...
Aquilo, entre você e eu.
Fios de cabelos longo colados,
Em nossos corpos suados.
É neste quarto, que o êxtase ganhou o oscar!
A fama percorreu em nossos corações.
Conseguimos chegar juntos nas mesmas emoções.
O verde do quarto, trazia esperança,
que outras vezes iriam acontecer.
A cortina de seda balançava sem parar,
Eu estava sentado,
A ver nuvens a passar,
Em ti a pensar,
E um raio de luz,
Rompeu pela escuridão,
Não bastasse
que se batesse
ressurgia a alma pueril quando a minha carripana cursava o trajeto aleivoso até às frívolas danças que me supuravam o viver.
recordo o esquemático porvir que delineei sobre os joelhos trementes, a jaula onde sobrevivi como um corvo alucinado, a batuta que agitava para escorraçar a monotonia.