Poema S Martinho do Novinho

 

Ondas sinusoidais inspiradoras do

movimento de S Martinho do Novinho

 

O som do mar. A alma a lavar, com o seu levar. O ócio silenciar.

 

Dar arte para todo o fruto aproveitar.

 

A mim e a ti cortar o ar.

Um sorriso tão lindo tem de se aproveitar.

Das maleitas jovens, diversificar ao diferenciar.

 

Pela minha pontuar.

Novas experiências proporcionar,

 

Um sem vida vivenciar.

 

Arte III

Arte:

Para fazê-la tens de movimentar-te.

Oferecer-te aos outros, dar-te. Na mente, tridimensionar-te.

 

Usar-te e deixar os outros julgar-te, manipular-te pela arte.

 

Dar de ti a melhor parte.

 

Vivenciar-te. Bruto ou mole. Vivenciar-te. Nos outros viciar-te.

Com o pensamento á velocidade da luz, ir num dia, daqui até Marte.

Tridimensionar-te. De comer bananas a conduzir, tudo fazeres para usar-te.

 

Usar a arte. Como meio de luta, influenciar um pensamento na consulta,

Vergonha...

Vergonha.

 

É o que nos mantém na nossa bolha.

Não damos ao cérebro escolha.

Preenchemos e apanhamos o lápis deixado na folha, por essa vergonha.

 

Sentimento que te inibe de fazer ações que mais tarde viram frustrações.

Desde que nasceste, tem-los no sítio.

Para tudo tu tens colhões.

Despreza destrutivas, sem estima, opiniões de quem acha que te vê de cima.

 

Opõe-te ás gerais opiniões.

 

Puxa por esses amigos que só cedem a pressões.

 

Puxam o autoclismo ás frustrações…

O rancor a homofóbicos

Atenção, conteúdo perigoso e explicito. Acordem os vossos filhos prá vida

 

Palestra na rádio sobre adoção e casamento gay.

 

Cota, que devia ser enrabado á bruta, diz que é doença.

Que não faz sentido uma criança ir dormir na cama dois pais,

sendo eles dois apandeleiros ou fufas lesbicanas.

Tanto dinheiro na carteira, tão pouco nutriente na mioleira.

Ainda são pagos para comentar e opinar sobre a vida alheia.

 

Fico feliz,

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