Amor Estranho
Autor: Jamila Mafra on Sunday, 24 July 2016Perco tempo,perco a minha vida,
A paixão às vezes é mentira,
Eu só perco tempo com você
Que promete mas não volta mais.
Amor estranho que me faz chorar,
Não sei mais se vou voltar.
Beijo de Amor
Autor: Jamila Mafra on Sunday, 24 July 2016
Amo você,
Quando estou dormindo
E você vem chegando
Com seu amor me beijando...
Meu corpo flutua
E minha mente viaja
Nesse mar tua paixão,
Dessa vez é de verdade,
Não é mais uma ilusão.
Rastros Químicos No Céu
Autor: Jamila Mafra on Sunday, 24 July 2016O céu azul não deixam mais,
Coração Favelado
Autor: Jamila Mafra on Sunday, 24 July 2016
Nesse meu coração favelado
Apodrecem amores mortos
Nos tiroteios da vida
Onde os traficantes
Que não gostam do amor
Usam a droga do destino
Para sustentar seu vício.
Nessa favela
Sentimentos maltratados vivem amontoados
Em barracos caindo aos pedaços,
De frente para esgotos a céu aberto
Repleto de moscas e insetos.
Esse coração
É uma verdadeira favela
Com sangue e miséria.
Lixo No Mato
Autor: Jamila Mafra on Sunday, 24 July 2016
Até quando você vai ficar
com esses falsos amores
Que só te maltratam?
Te usam e depois te jogam fora,
Você parece o lixo no mato!
Até quando você vai ficar sem entender
Que um dia eu te amei?
Sua injustiça comigo Eu já perdoei!
Você pensa que eu sou besta
pra ficar te esperando?
Enquanto você se diverte
Não vou ficar aqui chorando!
Não!
Não Sei Por que, Mas Eu Te Amo
Autor: Jamila Mafra on Sunday, 24 July 2016
Não sei por que,
Mas eu te amo
Mesmo sabendo que te amar
É um engano.
Eu te amo e não sei por que
Mesmo sabendo que
Eu não posso ter você.
Não sei por que,
Mas eu te amo
Como um doente esquizofrênico
Que acredita que é milionário,
Mas é pobre e está devendo.
Talvez seja apenas carinho
E desse afeto uma saudade
Mesmo que você me amasse
O Inútil
Autor: Paulo Sousa on Sunday, 24 July 2016
Petrifica o cansaço
Descreve tudo
O Sado não é aço
a álgida estrutura
Autor: António Tê Santos on Sunday, 24 July 2016há poemas que transvertem a maneira de sonhar ao caminharem através de traquinadas babelescas: ao imergirem na rotundidade das querelas com imprecações e opróbrios; ao promoverem os afetos a cabos de alta tensão.
Insanidades
Autor: Frederico De Castro on Sunday, 24 July 2016
Deixo aqui uma confissão
Alimentando outras ilusões
Transpirando de olhos
Esbugalhados
a álgida estrutura
Autor: António Tê Santos on Sunday, 24 July 2016transporto razões dispersas que se assentam nos bancos onde se usava namorar: as saliências empurram-me pela senda do tormento ao preencher estas páginas com chagas e cicatrizes.