O Corpo dos Sonhos
Autor: A Dama de Negro on Tuesday, 19 July 2016Onde errei, quando me pus a sonhar?
O nada, porque é nada?
Porque tem de ser nada?
Existia aqui, depois não existia ali,
E ficava eu no meio, frustrada.
Onde errei, quando me pus a sonhar?
O nada, porque é nada?
Porque tem de ser nada?
Existia aqui, depois não existia ali,
E ficava eu no meio, frustrada.
o clamor assinalado junto aos taipais da liberdade é uma lisonja que se desenvolve a partir do mérito e que permanece solta quando a renúncia é imaginária; desassossega logo que a ambiguidade supera as influências rotineiras.
há jogos onde se agita a bandeira do amor: aprecio a sua majestade ao brunir as arestas cáusticas que penetram os seus manifestos quando a sua obscuridade acomete a terminologia.
os rijos troncos foram conduzidos por poetas delicados com o torso abatido e a fonte transpirada, mas fruindo da destreza que conduz à inspiração.