Semeando estrelas
Autor: Frederico De Castro on Friday, 15 July 2016
Deixei as horas discretas
bater suavemente na noite mensageira
saudando a perfumada luz que
enxuga teus prantos num verso
Que saudades
Do meu mundo, do meu mundo.
O tempo não perdoa
E eu preso neste corpo que não avança
Mas não sou nenhuma criança
Apesar de parecer um errante vagabundo
Que a ninguém magoa
Mas que não cuida das suas amizades.
Nunca fui de muitos amigos,
Nem de nada prometer,
Apenas se for para desiludir.
Mas não esqueço os abrigos (abraços amigos),
Tal como eles não me querem esquecer,
Desculpem-me, não somos de desistir!
A vida muda-nos
O tempo perde-se por demais
Estendeste-me a mão
E eu sem querer saber
Ambicionei a imensidão,
Tinha que me desprender.