Tempos de Guerra

Sem motivo sou poeta, sempre tive visão correta, sente-te vivo nesta divisão que eu divido numa situação de merda, emancipação da caverna, através dum livro construtivo na dissipação da névoa, participação benévola, onde eu evito o erro que eu repito com manipulação discreta, isso é rejeição oposta a aceitação da voz com o discurso dos teus avós que um homem nunca foge em tempos de guerra.

 

Suspiro

Suspiro

 

E que a dor que nos uniu, perdure.

Pois se matou, mantém viva a nossa chama.

Admira-me a tua dor, a tua força.

O teu jardim de negros ciprestes perfumados.

Que eu não consiga já viver sem ti,

Que a morte sem ti a meu lado, me tormenta.

E quero-te no meu último suspiro.

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