FLOR E ANA

                    FLOR E ANA

    Floriana... Se esta flor estivesse aqui,

No dia; sete de maio de dois mil e dezesseis,

   Estaria completando cinquenta e seis...  

                    Primaveras.

Flor pela sua beleza e Ana pela getileza.

         Floriana, és minha Mana!!!

 

Autora: Madalena Cordeiro

Adeus

Adeus

 

Chegaste.

Mal te vi, corri para os teus braços.

Abraçamo-nos, Beijamo-nos.

Num movimento inseguro, saí dos teus braços,

E afastei-me.

Tímido.

Sentamo-nos no sofá.

Eu encostado, tu inclinado para a frente.

Silêncio...

Olhaste para mim. Sorriste.

Silêncio...

Perguntaste-me como estava. Disse que bem.

Retribuí a pergunta. Respondeste o mesmo.

Silêncio...

Começaste a contar o teu dia-a-dia.

Não tinha interesse, mas a forma como o contavas,

tornava-o belo.

" Morte encriptada..."

“ Morte encriptada...”

 

Reflexo irradiado de uma vela queimada, tão doce para mim,

Limpa-me , regenera-me, coloca Meu nome... ali,

Organizo o pensamento, para o momento do suicídio...

Vou para um lugar estranho, falo de tempos por onde surgi.

Fora da rima, dor encriptada... quis ser em mim,

A tendência atirada, a porta selada...o caminho sem fim...

Olhar de Ambár, no manto negro da Morte...sorri,

Recolhe o ar quente da vela, deixa o meu corpo... evapora,

 E... no silêncio que restou eu senti,

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