Avô,
Tive um pesadelo daqueles que nos deixam acordados o resto da noite.
Eu sei que já não tenho idade para ficar tão afetado com estas coisas,
mas desta vez acho que tenho desculpa.
Lembras-te daqueles tempos em que eu acordava aos gritos sem saber se realmente continuava a sonhar?
Aqueles verões onde passava meses contigo com a tia, e a avózinha.
Aquelas noites onde só a tua mão possuia a capacidade de extinguir qualquer dor de barriga.
Lembras-te avô?
Eu lembro-me.
Culpa
Autor: Nereide on Thursday, 21 April 2016Profetizei
Autor: DiCello Poeta on Thursday, 21 April 2016Amor e paixão
Autor: DiCello Poeta on Thursday, 21 April 2016Somente tu
Autor: DiCello Poeta on Thursday, 21 April 2016Vens até aqui
Autor: DiCello Poeta on Thursday, 21 April 2016Nereide
Autor: Nereide on Thursday, 21 April 2016Nereide
CICLOS - OS PROFANOS DO TEMPO
Autor: josé João Murti... on Thursday, 21 April 2016Poema que encerra o epílogo do livro de ficção “OS PROFANOS DO TEMPO”
Rompi com o sonho impercetível e murmurado,
colocando apressadas palavras no relógio da vida.
Trepo ao céu, agarrado às letras e ao vento,
flutuando no espaço ao sabor da corrente.
Esperança ardente, sonho fugaz determinado,
ávido dos silêncios que a noite provida.
Em louca espiral da pressa! Isole-me no advento
que projeta todos os meus erros na minha mente….