Sem Título II
Autor: Duarte Almeida Jorge on Saturday, 3 October 2015Frágeis onde sopra o vento,
Sopra num ritmo que as faz dançar.
Estendem-se pelo cimento,
Aquele que num passo lento
Vou pisando devagar.
Frágeis onde sopra o vento,
Sopra num ritmo que as faz dançar.
Estendem-se pelo cimento,
Aquele que num passo lento
Vou pisando devagar.
Naquele oceano navegava
navegava para bem distante
para esquecer tudo
para se aventurar
distanciar, e nunca mais voltar
Me perco no mar sem rumo
não quero mais voltar
estou decidido, não posso parar.
A imensidão desse mar
é uma fria eternidade
Sem som, sem voz
me distância de tudo
me distância das coisas
agora estou só
na imensidão do mar