TALVEZ...

Talvez! Talvez? Talvez...

Palavra assim que não fala nada?

Talvez fale?

Talvez?

Ou, palavra que mude, mudar muito?

Mudar tudo?

Mudar talvez?

LEIA...

Como seria o mundo?

A humanidade?

As cidades?

As leis? As construções? As guerras? Os reis?

As Religiões?

As invenções?

As relações?

AUGUSTO DOS ANJOS, NEM DIVINO, NEM ANGELICAL: HUMANO!

Poeta pode ser profeta?

Profeta pode ser poeta?

Pode alguém ser Augusto como o Imperador Romano...

E ainda, ser dos anjos?

Pode ser nascido numa cidade que além de ser chamada de Cruz...

SEXO: DEVANEIO PRAZEROSO!

O que é o sexo?

Quem idealizou o sexo?

O inventou?

Minuciosamente, arquitetou, sabendo já de tudo como seria: criou!

O sexo é bom?

O sexo é ruim?

O sexo é santo ou profano?

O sexo é assim...

Não consigo entender!

Celibato: negação do sexo, do desejo...

Do querer! Do prazer!

Celibato: ordenado pelo inventor do próprio ser?

A devaneio prazeroso!

A intrínseco ao humano!

NOSTALGIA... TEMPO...

Não sei, quais palavras usar!

Não sei, que desejo sentir!

Não sei, nem mesmo, como, iniciar consegui!

Nostalgia!

Um tempo que desejo recortar e ver?

RELIGIÃO: A GIGANTA!

Eis você!

Ó grande e imperiosa...

Desde milênios...

Constituída e majestosa!

Dos poderes...

Incontáveis!

O MUNDO JAZ NA INOCÊNCIA PERDIDA!

Como o mundo era?

Era que já era?

Era como era?

Era que não era?

O mundo? Não!

A humanidade, digo...

O mundo é sua casa, seu lar, seu jazigo...

O VENCEDOR VENCIDO, O PERDEDOR QUE VENCE...

Vencer, perder!

Perder, vencer!

Há alguém que vença sempre?

O que conta a História é o perdedor ou o vencedor?

De uma vitória pode surgir uma derrota?

ANJO CALA-TE! CRIA DRUMMOND!

No Céu...

Lá pelos idos do quase meio do século passado!

Anjos e mais anjos...

Celestial e repetido, eterno louvor, orquestrado enfado...

Na Terra...

OS MOVIMENTOS QUE MOVEM O MOVIMENTO QUE VEMOS!

Constantemente, vemos, vivemos e vemos!

Sentimos e vemos, vemos e sentimos!

Vemos, pensamos, sentimos, inventamos!

Constantemente, um fluxo contínuo de tudo, há movimento...