Desejo

Despe-te de preconceito Pega em mim com jeito Passa da caricia ao beijo Faz de mim o teu desejo Saboreia a minha pele Lambuza-me com o teu mel Pinta minha vida sem cor Com as cores do amor Se achares que isto é demais Deste muito há muito mais

Elegia

Procurei  respostas
 
fragmentadas em ti
 
elaborei na religião do tempo
 
um sacrifício temperado por
 
palavras lavradas na simpatia
 
dos nossos desejos
 
 
– Soergui aquele sensual paraíso
 
onde nos envenenamos de paixão
 
sem mais encontrar outro antídoto
 
que não
 
desfrutar-te eloquente
 

PRELÚDIO

“” Ser feliz eu entendo 
Como riso sem remendo
E horas pra gargalhar...

Ser feliz eu presumo
Seja da vida o sumo
Do perfeito desejar.

Ser feliz pode até ser 
Bem mais que só querer
É outono em frente ao mar

Ser feliz é assim mesmo
É sonhar e ver a esmo
Indo embora solidão 

Ser feliz é ter o tempo
No prelúdio pensamento
De te amar até morrer...””

FILOSOFIA ÍNTIMA

Eu sou infinito
Perante a eternidade,
Finito quanto à idade,
Na carne... circunscrito!

Sou razão estatística,
Gêmeo diante de mim...
Sou lama e sou jardim,
Probabilidade metafísica!

Sou tempo atemporal,
Astro do bem e do mal,
Solo de profundas raízes...

Sou amor... sou ódio,
Sou vexame e pódio,
Ferida aberta... cicatrizes!

De Ivan de Oliveira Melo

FILOSOFIA ÍNTIMA

Eu sou infinito
Perante a eternidade,
Finito quanto à idade,
Na carne... circunscrito!

Sou razão estatística,
Gêmeo diante de mim...
Sou lama e sou jardim,
Probabilidade metafísica!

Sou tempo atemporal,
Astro do bem e do mal,
Solo de profundas raízes...

Sou amor... sou ódio,
Sou vexame e pódio,
Ferida aberta... cicatrizes!

De Ivan de Oliveira Melo

FILOSOFIA ÍNTIMA

Eu sou infinito
Perante a eternidade,
Finito quanto à idade,
Na carne... circunscrito!

Sou razão estatística,
Gêmeo diante de mim...
Sou lama e sou jardim,
Probabilidade metafísica!

Sou tempo atemporal,
Astro do bem e do mal,
Solo de profundas raízes...

Sou amor... sou ódio,
Sou vexame e pódio,
Ferida aberta... cicatrizes!

De Ivan de Oliveira Melo

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