GARIMPEIRO DAS MADRUGADAS

Sinto-me moleque a garimpar ilusões,

A travestir-me de Dom Juan e caçoar raparigas,

Plenamente indiferente ao ribombar das intrigas

E mercenário das palavras que entortam corações.

 

Vejo-me caduco ao recordar tais intrujices

Que fizeram de mim mancebo de mil faces,

Usei a inteligência como símbolo dos disfarces

Que interpretei cabalmente em minha meninice.

 

Os anos deixaram no tempo dissabores profundos

E ainda me rio ao lembrar que fui o vagabundo,

Estertor das madrugadas e lampião das donzelas...

EVOLUÇÃO

Ejaculei pensamentos

Sobre a réstia da lua,

Recebi da noite

O orgasmo das estrelas!

No céu estava escrito

Que, para concebê-las,

É preciso despir-se das vaidades

Que a terra acumula.

 

Masturbei ideais

Que se bronzeavam

À luz do sol!

Ganhei do dia

O abraço com

Flores de primavera,

Mas o vento imprimiu

Na brisa de minha janela

Que o calor alimenta

O bater dos corações e

Desnuda-se de seu anzol...

 

Copulei com as folhas caídas

Letras Taquarenses n 63 Mar/Abr 2015 * Antonio Cabral Filho - RJ

LETRAS TAQUARENSES é um fanzine literario, virtual, impresso e e-book. A versão impressa circula no Brasil, por assinaturas; a versão e-book é enviada aos leitores mais assíduos e aos autores de cada edição que usam e-mails. E a edição virtual pode ser acessada aqui...http://letrastaquarenses.blogspot.com.br/   

 

LETRAS TAQUARENSES foi criado em 2006 pelo Escritor Antonio Cabral Filho, para divulgar seu trabalho entre os amigos de Jacarepaguá-Rio de Janeiro, mas acabou extrapolando suas pretensões iniciais, e hoje é a marca editorial LETRAS TAQUARENSES EDIÇÕES. Divulga poesia, conto, cronica, artigos, entrevistas, perfis e resenhas.

Vaidades minhas

Vaidades minhas

 

Vaidades de vaidades,

Tudo é e virá a ser...

Vaidade...

D. Leandro Yossef

 

Amar é uma ínfima vaidade

Posto que o que resta-nos é saudade

Um sorriso que nascera no amar

É o mesmo choro que brotara no sonhar...

 

O medo que resta-nos é a vaidade

Que rouba-nos a bela conformidade

De um dia poder amar por amar,

E viver um simples e vil belo apaixonar...

 

Agora resta-nos mais outra vaidade

Happiness Song!

                          Happiness song!

  
The value of the little things, a lesson in love!

Most of the time, we live a life in constant conflict, we fail to see how nature acts in a natural way, in harmony, revealing an indescribable satisfaction with life himself! We humans are a group of dissatisfaction with everything and everyone. Why not look at the little actions around us, in the little things! Because this search for things considered important if it is so close, in our daily live! Sufficient to note the little things and certainly we will find the true path in our lives!

                       Canção da Felicidade!

O valor das pequenas coisas, uma lição de amor!

Na maioria das vezes, vivemos uma vida em conflitos constantes, deixamos de observar como a natureza age, de forma natural, em harmonia, revelando uma indescritível satisfação com o próprio viver! Nós seres humanos, somos um conjunto de insatisfação com tudo e com todos. Porque não observamos as pequenas acções ao nosso redor, nas pequenas coisas! Porque  esta busca por coisas consideradas importantes  se a mesma se encontra tão perto, em nosso conviver diário! Basta observar as pequeninas coisas e certamente, iremos encontrar o caminho verdadeiro em nossas vidas!

Pages