As Mãos que Afagam.

Caminhante da paz.

 
Caminhante da paz.

Foto Web.

 

Eu sou um caminhante desta vida,

o que leva a palavra amiga,

que conforta o aflito,

e acalma o seu conflito.

 

Mas eu sou,

o andante sem destino,

o amigo que está contigo,

que conforta o seu amor ferido.

 

Eu sou,

a parte do tempo perdido,

a conciliação do amor rompido,

escuta o que eu digo,

eu sempre a quero comigo.

 

Mas eu sou,

aquele que você não vê,

mesmo assim em mim você crê,

pois sou a essência de seu viver.

 

Sou a sua prova vencida,

e o verdadeiro sentido da vida.

 

Pois eu sou,

aquele que lhe traz conforto,

aquele que escuta o seu lamento,

que rogaste neste exato momento.

 

Sou o destino das escrituras,

o juiz justo desta sentença,

para o pecado da demência,

e o perdão para o inocente,

deste mundo decadente.

 

Sou aquele que lhe ama,

mas  não se  engana,

desta palavra de amor,

pois sou dele o único semeador.

 

 

Sou simplesmente a essência,

da vida ou da morte,

também sou aquele que dará clemência,

pela sua obediência,

meu filho e filha querida.

 

Recebam agora as minhas bênçãos,

em forma desta oração,

que abrandou seu coração,

neste momento de reflexão.

 

Leandro Campos Alves.

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Cordel do calote

Cordel do calote

 

Digo-lhe governador

Que o seu choque de gestão

É um desastre, é um horror!

Sua administração
Nociva é ao trabalhador

Também à população

É um péssimo gestor!

 

Salário é um bem sagrado

Mas não paga os servidores.

Também tem caloteado

Privados fornecedores

As diárias dos soldados

Rescisão dos Professores.

Grande estrago fez no estado.

 

E agora nos afronta

Com pacote de maldades.

Você é quem estourou as contas

Fez vossas iniquidades.

E maldosamente aponta

Que toda a sociedade

Pague os custos dessa monta.

 

Os outros sempre a culpar

Marca é do governo Richa.

Povos esta a solicitar

Richa deixe já de rixa.

Foi eleito pra governar

Ainda não caiu a ficha?

Comece as contas pagar.

 

Não seja um embusteiro

No estado um grito desponta.

Cadê o nosso dinheiro?

Richa deixe de afronta

Brada o Paraná inteiro

Beto pague já as contas

E não seja caloteiro.

A sombra

Na ausencia da sua sombra
oculta o segredo iluminado
dança na luz tenue da rua
suspenso gesto de magia.

Sob o cheiro azedo da espinha
conduz o gato preto que mia
nas curvas graves da melodia
da lata que rebola no beco.

O homem mero vulto disforme
deixou a sua sombra sozinha
aventura-se no portal entreaberto
através da alma da sardinha.

Algures afogada no mar alto
quase morta  ao lado da lua
nas escamas sob o sapato,
já no outro mundo e sozinha
a sombra devorou o gato.

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