A minha ferramenta
Autor: Nuno Rosa on Sunday, 11 January 2015Eu pego na minha ferramenta, o meu lápis ou caneta. Escrevo ou risco, como melhor se assenta. Na folha branca que carece de tinta, onde o tema se assemelha; à não, violência no Mundo. Mesmo naqueles dias tempestuosos, sem vontade; da minha liberdade se exprimir em pensamento. Gasto tinta que tenta embelezar as amargas acções; desumano e monstruoso. Desenho balas fictícias. Não mancho as minhas mãos; de sangue real. Eu pego na minha ferramenta, a minha arma; o meu lápis ou a minha simples caneta.
PASSADO.
Autor: ROBERTO MELLO - DODÔ on Saturday, 10 January 2015PASSADO.
Existe terra a amar,
Existe vida a exaltar,
Existem eras a viver,
Existe o campo a andar.
Somos, seremos algo que viveremos
E continuaremos,
A viver, sonhar e cantar.
Hoje em dia,
Simplesmente somos o que não fomos,
Pensamos onde no ontem não elucidamos,
E assim,
Aprendemos a amar,
PALPITE
Autor: ROBERTO MELLO - DODÔ on Saturday, 10 January 2015PALPITE.
Falar em sentimento,
Senti-lo no coração,
Não vós sabeis,
Quão demagogia existe?
Neste acalento que faz tremular,
Minhas palavras escoam,
Como voam as andorinhas.
Oh! Que dizer em terra melodiosa,
Que em simples soneto,
Mostra teu sentimento,
Mostra tua solidão.
Sabereis um dia,
O claro caminho negro.
Autor: ROBERTO MELLO - DODÔ on Saturday, 10 January 2015O CLARO CAMINHO NEGRO.
Ao sol da meia-noite,
A lua diurna toda vistosa,
Fazendo rima as estrelas,
Que se diz arranjo noturno.
O comparar vital negro,
Deliciando-se no campo celeste,
Voltado ao sol noturno,
Dizendo-se crenças roladas,
E que até hoje,
São escurecidas pela lua.
Todos somos, o sol e a lua,
MENSAGENS
Autor: ROBERTO MELLO - DODÔ on Saturday, 10 January 2015MENSAGENS
Estes olhos mensageiros,
Pequenos nas grandes interrogações,
Que em mergulhos profundos,
Fazem com que nasçam,
Em mim, muitas indagações.
Eles que trazem a si,
Toda beleza, coesa natural,
Que enchem de água os dias,
Nos quais, se sente sozinha,
Em um mundo incerto como tal.
Introspecção incerta ao ego,
SONHOS APAIXONADOS.
Autor: ROBERTO MELLO - DODÔ on Saturday, 10 January 2015SONHOS APAIXONADOS.
Vivi sonhos apaixonados,
Que na estrada se desfez,
Como um farol iluminado,
Que se apaga na escuridão de vez.
Nesta estrada reta de curvas,
Com claras neblinas turvas,
Que em seu leito chora,
Durante a noite e toda hora.
Houve um desvio,
Por esse caminho tomei,
Como um desafio,
UM SEGUNDO.
Autor: ROBERTO MELLO - DODÔ on Saturday, 10 January 2015UM SEGUNDO.
Deslizo com meus olhos,
Sua pele sedosa.
Sinto seu cheiro,
Arrepiando minha alma.
A sua fala,
È música em minha cabeça.
Ao toque sutil,
Meu coração estremece.
Esse sentimento entranha na minha vida,
Sem dissipar a energia,
Que habita em meu ser.
Quero ser o teu ser,