Idolatria

Bem, mas o que podemos nós dizer
Numa altura de coração condescendente
Que busca nova emoções laboriosamente
Uma fuga, claro, mesmo sem saber

O que posso eu bem fazer?
Se tudo o que quero não passa de desvario
Se preciso de ti para encher o vazio
Se estou cheio de dúvidas por responder

Respostas eminentes, certamente
Mas com um travo de sapiência
O adiar temeroso de pacifica violência
Um sorriso falso, enganador e inteligente

As leis do silêncio

As Leis do silêncio - aos meus amigos, todos
 
E será aqui que se constroem hinos 
e versos gloriosos,
mais que toda a subtileza humilde
onde algemamos nossas paixões
imensas
saudades tantas 
sem se revelar qualquer segredo
edificado na sabedoria arquitectónica
onde as pontes que nos unem às margens
aos afectos
aos desejos e existências
sem leis nem silêncios perpétuos
por fim

Tempo de Diamantes (Infância da Lua Gigante)

Segunda rua
Rua de pedras...
Infância na rua 
Da lua gigante!
Quantos momentos 
Deveriam ter ido parar na estante?!
O futebol, os personagens, as brincadeiras
A pureza equilibrada...
Tempo bom, tempo que passou
Como um raro e precioso diamante!
 
09 . 12 . 2014
 

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