Não quero ser um mero fantoche arquivado
Mas também não faço o tipo, digamos, sedutor
De um homem bem conservado...
Não quero ter que andar pra trás
Mas o mundo e sua ideologia
Não! Não me satisfaz.
Não quero ter que andar pra trás.
Tenho estado muito abatido
Mas nem um pouco preocupado
Com o meu destino infinito...
Eu sei, as coisas ainda são legais
Pra quem sente a energia
Perceber, Se Entender E Lutar
Autor: Luan Soares on Tuesday, 9 December 2014
A vida é uma ponte
Além do horizonte
Não vale a pena se perder
Nas coisas pequenas
Vagar e morrer
Na teia dos problemas...
Perceber.
Perceber.
Perceber...
Se entender
E lutar
E lutar...
06 . 12 . 2014
Há Uma Interrogação Em Tudo O Que Há
Autor: Luan Soares on Tuesday, 9 December 2014
Não há como escapar!
Não há...
Não há interrupção,
Em tudo o que há,
Há uma interrogação!...
Há...
Há uma interrogação
Em tudo o que há.
05 . 12 . 2014
Ignorei Um Sinal, Me Joguei Na Ira
Autor: Luan Soares on Tuesday, 9 December 2014
Ignorei um sinal
Agindo com fúria
E desonra.
Ignorei um sinal
Gritando.
Ignorei um atalho
E me joguei na ira
Me despedaçando.
A maçã verde
Se esparramou
Pelo piso da área...
A minha mãe, quanto ao álcool,
Ficou adversária.
Peço desculpas
Se não fiz o correto.
Ignorei um sinal
Pois pensei ser mais esperto!
LEMBRANÇAS
Autor: Angela Caboz on Tuesday, 9 December 2014de ti só guardei o cheiro a rosas
a imagem de alguém corajoso
as tuas formas tão airosas
de quem sempre era amoroso
Definições : Arte - "Verdade Sentida"
Autor: mars on Tuesday, 9 December 2014Passado
Autor: Inês Duarte on Tuesday, 9 December 2014Que futilidade a minha, que raiva
Pensar no que fui e não saber o que sou
Que angustia que eu trago comigo
Definições : Olhar
Autor: mars on Tuesday, 9 December 2014Perdidos no tempo
Autor: Frederico De Castro on Monday, 8 December 2014
Perdidos no tempo
Neste presente ou futuro
sou o livro que lês
as palavras que discurso neste modesto
e intempestivo feixe de luz
maravilhado na fronteira inacabada
entre o sol e a lua
dissolvidos, insânos
sem espanto
contendo nossas mãos
vazias com um pouco de nada
construímos valores magnos
implementamos leis e princípios
com deveres, saberes e sabores intemporais
Dor em poema
Autor: zelia Neves on Monday, 8 December 2014Choro um amor desfeito
Nascido docemente do meu peito.
Reviro meu mundo…
E sinto-me lá no fundo.
Meu olhar é molhado,
Meu coração despedaçado.
Meu sonho se desmoronou,
Gritou por ti, teu nome chamou…
Rasgo as recordações,
Apago as ilusões.
Adormeço e acordo na tua lembrança,
Acordo e adormeço na esperança,
Da ausencia de alguém que me traga a cura
Do teu silêncio que tão alto murmura.
Repouso assim nos braços da solidão
Com o amor que se foi …
E deixou tão triste o meu coração !
Zneves