Perdidos no tempo
Neste presente ou futuro
sou o livro que lês
as palavras que discurso neste modesto
e intempestivo feixe de luz
maravilhado na fronteira inacabada
entre o sol e a lua
dissolvidos, insânos
sem espanto
contendo nossas mãos
vazias com um pouco de nada
construímos valores magnos
implementamos leis e princípios
com deveres, saberes e sabores intemporais
Dor em poema
Autor: zelia Neves on Monday, 8 December 2014Choro um amor desfeito
Nascido docemente do meu peito.
Reviro meu mundo…
E sinto-me lá no fundo.
Meu olhar é molhado,
Meu coração despedaçado.
Meu sonho se desmoronou,
Gritou por ti, teu nome chamou…
Rasgo as recordações,
Apago as ilusões.
Adormeço e acordo na tua lembrança,
Acordo e adormeço na esperança,
Da ausencia de alguém que me traga a cura
Do teu silêncio que tão alto murmura.
Repouso assim nos braços da solidão
Com o amor que se foi …
E deixou tão triste o meu coração !
Zneves
Simplicidade
Autor: Tiago Fonte on Monday, 8 December 2014
Passo sobre passo,
Degrau a degrau,
Metro a metro,
Discretamente apareceu
Dia Distante
Autor: mars on Monday, 8 December 2014GORJEIOS D'ALMA
Autor: José António Te... on Sunday, 7 December 2014Amor… Sexo…
Autor: Pedro Rodrigues on Sunday, 7 December 2014O meu futuro
Autor: Rui Correia on Sunday, 7 December 2014O meu futuro
é um nevoeiro
no escuro
da estrada que sigo, sorrateiro.
É estertor que me assusta
Por causa da moribunda vasca
Da vida que não se acusa.
O presente?
Aproveito-o;
Do passado apagava
Alguns feitos menos pomposos.
Circunavegação
Autor: Frederico De Castro on Sunday, 7 December 2014
Circunavegação
cai a tarde aborrecida
ando percorrendo meus
caminhos em busca
da absolvição
e aconteça o que acontecer
repartiremos o pão que nos mata
a fome
colheremos nos jardins celestiais
o arco da circunavegação
onde nossos veleiros trajados
de esperança navegam rumo
à estrela comovida
e lá pernoitaremos, ávidos
supremos
disponíveis